O governador Jorginho Mello concluiu, ontem, a última etapa das modificações promovidas em seu Secretariado. Que tem agora quatro novos integrantes: dois representando o MDB, o deputado federal Carlos Chiodini, que passa a responder pela Secretaria da Agricultura e Pecuária, e o deputado estadual Emerson Stein, que ficará responsável pela Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde.
Já no contexto mais técnico, o coronel Freibergue Nascimento assume a Controladoria-Geral do Estado, uma posição estratégica da administração estadual. Por fim, Daniele Amorim Silva assumirá a Secretaria de Justiça e Ressocialização. Jorginho Mello, encerrando esse momento de ajustes na equipe, vai se voltar para ações administrativas com vistas a 2026, ano eleitoral. Ele começou a percorrer as 21 microrregiões. Nessa quarta-feira, esteve em Rio do Sul. Já passou por Criciúma e outras cidades.
Olho no olho
Essas agendas também tem como objetivo contato direto com os prefeitos, nas várias regiões, levantando suas reivindicações e tudo mais. É aí que ele pretende ampliar o número de prefeitos eleitos pelo PL em 2024, em número de 90.
Centena
A expectativa é que alcance o terceiro dígito, ou seja, que consiga trazer pelo menos uma dezena de novos prefeitos.
Respaldo
E aqueles que não se filiarem ao PL, o que o governador deseja é fazer com que possam apoiar seu projeto de reeleição. Aliás, o seu antecessor, Carlos Moisés da Silva, se dedicou a isso no último ano do mandato, tratando, aliás, muito bem os prefeitos. O problema é que já era tarde demais e Moisés não tinha cacoete político. Essa que é a grande realidade.
Estilo
Diferentemente de Jorginho Mello, que foi quatro vezes deputado estadual, duas federais, senador, vereador no Meio-Oeste e hoje governador. Toda essa movimentação dele tem tudo para lhe render frutos políticos com vistas ao embate eleitoral.
Meta
Não resta mais a menor dúvida: o projeto de Jorginho Mello é assegurar a recondução no primeiro turno. Até porque não teremos, dessa vez, um número, digamos, excessivo de candidatos, especialmente entre os conservadores. Em 2022, já falamos aqui, foram cinco candidaturas do centro e de direita.
Quinteto
Além de Jorginho Mello, em 2022 foram candidatos ao governo o então governador Carlos Moisés, o senador Esperidião Amin, o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, e o promotor público aposentado Odair Tramontin.
Trio
Em 2026, quando muito, duas candidaturas de direita. Além da recandidatura do atual governador, o PSD deve vir com João Rodrigues e poderemos, eventualmente, ter uma candidatura do Novo. E fica nisso. No máximo três.
Canhotos
Quanto à esquerda, se não estiver unida, poderá ter dois candidatos. Caso isso ocorra, não passarão dos 20% dos votos. Ou seja, Jorginho Mello precisa de 50% mais um voto. Significa que as outras candidaturas conservadoras teriam que fazer mais de 30% dos sufrágios daqui a um ano e meio. É um grande desafio.