A vida é uma escola, uma escola sem fins de semana nem feriados, sempre funcionando, sempre nos ensinando. Hoje pela manhã, levantei mais cedo e lá me fui à minha caminhada diária, 55 minutos. Só não me pergunte por que 55 minutos e não uma hora… Um dia eu contarei. Como disse, saí para a minha caminhada, dei alguns passos e me lembrei de uma velha verdade. Essa verdade fez-me lembrar que todos nós temos um professor de plantão permanente para nos ajudar a crescer, muitas vezes nos puxando as orelhas. O professor é bom, mas, vamos combinar, nossa maioria é de alunos desatentos. Esse professor tem o nome de “erros”. Nossos erros têm que ser o nosso professor na vida. Aprender com os erros, não repeti-los, certo? Certo uma ova! Os sábios aprendem com seus erros, a manada não aprende nem na cadeia… Na cadeia da vida, a pior de todas. Vamos lá. Um dia minha companheira fez uma observação de que não gostei. Fui azedo e disse a ela umas grosserias. Deu uma baita briga. Errei. Não devia ter dito nada, devia ter deixado passar, ela é que mais tarde iria se arrepender do que disse. Mas com o meu “erro” a coisa ficou pior. O tempo passou. Será que aprendi com aquele erro ou continuo entrando no barco de dar respostas inconvenientes na hora? Claro que sim, afinal, faço parte da manada… Demissões nos empregos. Quantas vezes plantamos a demissão? E será que aprendemos com esses erros? A culpa é do patrão ou de algum colega. Mas o erro foi meu, só que não me convém admitir esse erro. Gastar o dinheirinho que estava na poupança e que agora está faltando… De quem é a culpa, de quem foi o erro? Meu, ora, bolas! E assim vou indo, vamos indo. Erros e mais erros e nenhum aprendizado transformante. Admitir o erro é dar a mão à palmatória a esse professor, o erro. E assim fazemos, um erro atrás de outro e nenhum aprendizado. Sim, em casos traumáticos podemos aprender a lição, mas aí não é aprender a lição, é ter medo do “professor”: o erro. Se o pior cego é o que não quer ver, o pior aluno é o que não quer aprender com os erros…
TEMPOS
Impressionante a falta de pudor da maioria que anda por aí se expondo em redes sociais. Antigamente, certas vivências pessoais não eram contadas nem para o padre na confissão. Era o tempo em que se dizia – Roupa suja se lava em casa! Hoje, a roupa suja é lavada diante de platéias de seguidores bananas, seguidores do nada. Intimidades de todo tipo são contadas com naturalidade, todavia… Esses “expositores” se revelam por inteiro.
ESCOLHAS
Se os pais educam os filhos em casa, se os filhos vão para a escola e na volta estudam em casa, não vai ser preciso mais nada. As crianças vão crescer saudáveis. E de nenhum modo os pais devem se meter na escolha profissional dos filhos, é liberdade deles. A escolha profissional deve ser como um casamento, tudo por amor, nada por pressão ou acomodações… É o caminho para a realização e a felicidade.
FALTA DIZER
A falta de autorrespeito está de plantão para uma maioria leviana que anda por aí. Ouça a manchete que acabo de ler: – “Condomínio em São José, SC, proíbe sexo após as 22hs. e divide opiniões”. Razão? Ora, gritos histéricos, gemidos de motel, e por aí. As pessoas se revelam nos “detalhes”…