O grande poder

Por: Luiz Carlos Prates

02/02/2016 - 09:02 - Atualizada em: 02/02/2016 - 09:33

Poucas pessoas acreditam na força da palavra. E olhe que há muita gente “engomada”, gente que se acha, com títulos e diploma, gente até mesmo com cargas de “autoridade” mas que se caírem num gramado dificilmente vão levantar… Será que fui claro? Essas pessoas não acreditam na força das palavras, palavras, que você sabe, foram antes pensamentos.

Dos pensamentos saem as palavras, das palavras as ações, das ações os hábitos, dos hábitos o caráter e do caráter resulta o destino. Quer dizer, tudo começa lá em cima, na cabeça, nos pensamentos.

Pensamentos e palavras nos encaminham para o destino, isto é, o que vamos colher na vida. Mesmo diante dessa obviedade, há quem não creia. Você sabe que se gritar pelo nome do João não lhe vai responder o Pedro… A palavra João tem o “poder” de fazê-lo responder… Vale para os pensamentos íntimos de todos nós.

Se você viver pensando que é fraco, sem sorte, sem saúde, sem graça, como pode esperar entrar numa festa com o caminhar seguro, sentindo-se bem, com elevada autoestima? Não vai conseguir. E não vai porque pensa que não pode, que não tem graça, jeito, talentos, nada…

Aquela velha história da frase milenar, dos etruscos: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê…” Pura verdade. Nenhum de nós pensa que pode o que não pode, ninguém é tão louco assim. Sabemos que podemos atingir determinados e desejados objetivos, sim, mas vamos ficando pelo caminho. Por quê? Porque nossas íntimas inseguranças – pensamentos – nos travam e provocam fracassos.

Mas o propósito básico desta conversa enjoada, leitora, é apenas lembrar que muito de nossa saúde (ou não seria toda ela?) depende do modo como pensamos, como nos vemos no espelho da vida. Você conhece mães, tias, avós, amigas, que vivem “gemendo” sem causa real, mas que acabam vivendo num inferno de “doenças” criadas por suas mentes doentes. E são pessoas saudáveis. Aliás, não houvesse esse poder da mente, não haveria tantos jovens pobres, paupérrimos, vencendo vestibulares de ponta nos primeiros lugares. Grosso modo, não poderiam… Mas a cabeça decidida deles os fez aprender com qualidade, mais que os outros, e chegar na frente dos “entupidos” das classes tidas por abonadas. Mas abonados, rico mesmos, são os que pensam de modo saudável. Um poder potencialmente de todos.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.