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O governador e a presidência – Claudio Prisco Paraíso

Por: Claudio Prisco Paraíso

20/05/2025 - 06:05

 

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e único nome da direita capaz de varrer do mapa deste país essa gente que ninguém aguenta mais, é um homem com nome e sobrenome. Mas ele tem um grande problema. Também com nome e sobrenome: Jair Bolsonaro.

Inelegível e assim ficará – não vamos entrar no mérito, obviamente ridículo, da condenação que lhe tirou os direitos políticos – o ex-presidente luta para não perder o protagonismo.

Deixa muito claro, portanto, que não pensa no país. Só olha para o próprio umbigo e para o da família.

Definitivamente, Bolsonaro começou a anunciar o nome da esposa, Michelle, como opção presidencial.

Com todo respeito à ex-primeira-dama, doce, educada, tem postura e é inteligente. Mas não tem preparo algum para conduzir uma das maiores nações do mundo.

Não por acaso, o ex-presidente Michel Temer vem entabulando conversas com vários governadores de direita em busca de união contra o consórcio ditatorial STF-Planalto.

 

Nominata

Temer trabalha com alguns nomes, começando por Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, que já aparece em todas as pesquisas à frente da deidade vermelha, Lula da Silva, que, com sua conselheira para assuntos especiais, Janja, acelera ladeira abaixo.

 

Menos, menos

Para acalmar o caudilho Bolsonaro e sua prole, Tarcísio de Freitas já declarou que vai encerrar a carreira depois do segundo em São Paulo. Parece que até a velhinha de Taubaté está se esforçando para acreditar.

 

Jorginho

Michel Temer, que está tentando assumir a articulação para que a direita assuma uma candidatura única, tem citado alguns governadores. Além de Tarcísio de Freitas, estão na lista Romeu Zema, de Minas Gerais, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado, de Goiás; mas nunca havia citado o catarinense Jorginho Mello.

 

Família

Até que Eduardo Bolsonaro, deputado federal exilado nos Estados Unidos, tratou de incluir o amigo da família, Jorginho Mello, o governador catarinense, no rol dos presidenciáveis como alternativa a isso tudo que está aí.

 

Brilhante

Jorginho Mello tem uma carreira política invejável. Brilhante. Não chegou por acaso ao governo do Estado. Teve visão e é um homem conhecido e reconhecido pelo intenso trabalho. É incansável.

 

Realidade

Jorginho soube se aproximar e conquistar a confiança da família Bolsonaro. É fato. Mas daí a se tornar um nome viável à presidência vai uma grande distância.

 

Periferia

Santa Catarina é um estado modelo. Fora da curva? Sem dúvidas. Mas tem um eleitorado pequeno, minúsculo em termos de Brasil. Além de o estado não ser conhecido, o próprio governador teria muitas dificuldades em nacionalizar o seu nome.

 

Santo de barro

Portanto, vamos por partes. Jorginho faz um bom governo? Faz, sem dúvidas. É um político de sucesso? Absolutamente, mas daí a imaginar um voo nacional são outros 500. Devagar com o andor que o santo é de barro.

 

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