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O chimarrão não esfriou – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

01/07/2025 - 08:07 - Atualizada em: 30/06/2025 - 09:19

Preparei o chimarrão, fim de tarde, liguei a tevê e comecei a cruzar por todos os canais até achar algo que me fizesse pensar. Tempo perdido, mas… Quem não procura, não acha. Não achei nada que me fizesse esfriar o chimarrão, porém… Parei num canal que apresentava um programa ao vivo, dirigido por uma simpática apresentadora. Lá pelas tantas, veio a “astróloga” para anunciar as “previsões” para o amanhã. Ajeitei as orelhas e fiquei atento, não mais que mera curiosidade, afinal, tem que ser muito idiota o sujeito que der crédito às “vidências” dos signos. O que ouvi? Só mensagens positivas. Todos os signos estavam diante de bons momentos, era só ficarem atentas as pessoas de cada signo para saber dos bons momentos ou oportunidades que lhes estavam esperando. Não vou ser ácido com esse “novo” tipo de horóscopo, afinal, sabemos que nunca houve e nunca vai haver quem nos possa adiantar o futuro. Essa é uma busca das pessoas inseguras e que vivem vidinhas vazias. Os outros estão ocupados com seus trabalhos e não têm tempo para jogar pela janela das crenças vãs. Ponto. Agora, vamos para o segundo tempo desse jogo, o jogo da esperança. E dizendo isso, lá vai, novamente, a sentença milenar, aquela que diz que – “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. Vale para os dois lados da crença, se alguém acredita piamente num desastre, num fracasso, é só contar as horas, esse dano vai chegar. De outro lado, quem acredita no melhor, age para chegar até esse melhor, bem possível que chegue e cruze a linha de chegada do sucesso, da realização. Nosso “destino” não está nos astros lá de cima, astros que nem sabem que andamos por aqui, mas… Astros videntes que foram criados pelos inseguros, pelos vazios, pelos que acreditam em ajudas metafísicas quando “fisicamente” nada fazem pelas suas ânsias. Encurtando a conversa, sabemos que não podemos administrar o futuro, nenhum chance, mas podemos nos garantir no que depende de nós, muitas coisas. Agora, é aquela coisa, sem levantar da cadeira, sem ter fé, sem acreditar que tudo é possível ao que crê, neca, peteca, é melhor tirar o time de campo e ir lá para um canto chorar a vida frustrada. Onde mesmo deixei o meu chimarrão?

TEMPO

Basta que a pessoa tenha um bom senso de observação para saber com quem está falando ou quem está a sua frente. Uma pessoa equilibrada, educada, não discute política, não revela azedumes contra este ou aquele. Uma pessoa educada, infelizmente, tem que falar sobre as condições do tempo com a maioria que anda por aí. Qualquer outro assunto não vai ser entendido e os entupidos mentais vão disparar seus azedumes políticos. Minguados!

MULHERES

Se as mulheres fossem unidas, e não são, elas decidiriam, batendo na mesa, que a partir do ano que vem todas as instâncias dos chamados “poderes” teriam que ser meio a meio, 50% de mulheres, 50% de homens. E por que não? Já se viu que os homens por maioria são bebezinhos, decidem de um modo infantil e, majoritariamente, para eles mesmos. Isso tem que acabar e acabará, basta que as mulheres se unam.

FALTA DIZER

Falsos representantes do povo aumentam o número de deputados, aumentam salários (deles), aumentam processos de segurança deles contra eventuais processos judiciais, pintam e bordam… Por que não votam por mais respeito aos professores e pelo aumento de salário deles? Ah, sei, povo bem instruído pensa duas vezes antes de votar em nulidades.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.