Quem criou a ideia de “destino”? Bolas, claro que foi o ser humano. E o tal “destino” foi criado sob preceitos religiosos para justificar fracassos, bem antes de explicar o sucesso.
Fácil de entender, o fracasso resulta de ações erradas, de inconveniências das pessoas, já o sucesso vem da testa, do suor, da fé em si mesmo.
E sabes de onde me veio esta conversa, leitora? Da leitura sobre pessoas de sucesso no ambiente de trabalho, estudo de um americano chamado Benjamim Singer.
Benjamim disse que – “as pessoas mais felizes no trabalho não acreditam em destino, mas acreditam no poder das decisões”. Grande, Benjamim, é isso mesmo, concordo, afinal, tudo o que fazemos vêm das decisões da nossa mente, das decisões iluminadas pela fé ou sombreadas por ditames “religiosos”.
O assunto é velho, desde os pictóricos Caim e Abel, que nunca existiram, o ser humano se escora no destino para se justificar diante dos fracassos.
– Ah, foi destino do coitadinho, diz a tia chorosa diante da tragédia do sobrinho. Só que o sobrinho fez o que não devia ter feito e como é que se prova que foi “destino”, isto é, algo que não podia ser evitado? Nunca vamos poder provar essa tolice de destino.
Aliás, já disse aqui que se houvesse destino, o criador dos destinos seria um canalha. Um ser poderoso, mas mau-caráter, distribuiria destinos aleatoriamente? Um nasceria para ser rico, outro pobre, um seria saudável, outro doente, e assim com tudo.
E por que razão essa diferença? E aqui é que entram os oportunistas religiosos, creditam a inverdades o tal “destino”.
Melhor, leitora, é não olhar para os lados e nunca dizer-se sem sorte, como muita gente diz. – Ah, não tenho sorte! Ah, é? Vais continuar sem sorte, afinal, a lei da atração outra coisa não é senão nossos pensamentos e valores ganhando forma física, realização.
E como disse o pesquisador americano, os jovens mais bem-sucedidos no trabalho, na carreira, são os que não acreditam em destino. É mais ou menos aquela ironia do sujeito que não sabia que tal coisa era impossível, foi lá e fez.
Muitas vezes fazemos coisas que muitos, e nós mesmos, não acreditávamos num primeiro momento. Dito isso, leitora, ajeite-se, creia e se atire de corpo e alma no seu sonho… Vai dar certo, é bem provável. E aí estará o seu “destino”…
Felicidade
Diz um “filósofo”, numa dessas “lives” de quarentena, que a felicidade individual depende da felicidade coletiva. Negativo, bobão. Felicidade é uma decisão absolutamente pessoal. Decisão.
Se a pessoa se proclamar feliz, bah, nem a bandeira do divino vai fazê-la repensar a vida. É isso o que muitos têm que entender, felicidade não pode depender dele ou dela ou de algo. E estamos conversados.
Piorar
Vai piorar e não é pessimismo, é realidade. Ouça o que diz um empresário de ponta, um cara que sabe das coisas:
– “Grandes empresas querem crescer, mas não conseguem. O motivo não é o dólar. É a falta de talentos”.
E agora com as crises da pandemia, cruzes, vai ficar muito mais difícil para todos. O que mais as pessoas fazem é jogar tempo fora, qualificação são raros os que buscam. Vão roer cordas no desemprego!
Falta dizer
Duas verdades:
- Vejo cada vez mais jovens/mulheres como os pés no chão. Não veem mais no casamento a “única” saída na vida;
- Cada vez mais as mulheres querem cada vez menos filhos. Isso é iluminação.
Mas ainda são minorias as que pensam assim. Ainda…
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