Dentro do espírito do Outubro Rosa, é importante chamar a atenção para um mal ainda presente na vida de tantas mulheres: o tabagismo.
A mulher que fuma 20 ou mais cigarros por dia durante 10 anos, tem um risco 60% maior de desenvolver câncer de mama – e também tumores na boca, estômago, laringe e pâncreas, entre outros. Mulheres fumantes têm 19% mais risco de desenvolver câncer no intestino, enquanto entre homens o cigarro aumenta esse risco em 9%. Mulheres são mais vulneráveis às toxinas do cigarro do que os homens.
Mulheres fumantes têm mais chances de sofrer ataques cardíacos e derrames do que homens fumantes, e estas são as duas principais causas de morte de mulheres no ocidente.
Estudo feito na Austrália com mais de um milhão de mulheres mostra que as que abandonaram o cigarro aos 30 anos evitaram quase completamente o risco de morte prematura por doenças relacionadas ao fumo.
Quando uma mulher fumante quiser engravidar, para ter uma boa gestação e para que seu bebê nasça com boa saúde, um dos principais cuidados é deixar de fumar, pois existem inúmeros riscos associados ao fumo na gravidez. Desde a má- formação, até o crescimento restrito, a prematuridade e a morte do feto pela menor oferta de oxigênio ao bebê, porque as substâncias tóxicas do cigarro causam
alterações nas artérias que nutrem a placenta e o bebê.
Filhos de mães fumantes também apresentam mais problemas respiratórios, como asma e bronquite, além de alergias e infecções. Estudos relacionam o tabaco na gravidez ao maior risco de diabetes, esquizofrenia e até mortes súbitas nas crianças.
O cigarro interfere também na amamentação. O leite de fumantes é produzido em menor quantidade e com menos gordura e as crianças de mães fumantes dormem menos se mamarem após a mãe ter fumado.
A fumante que descobrir que engravidou sem querer, precisa deixar de fumar e iniciar o pré-natal imediatamente, e deve contar seu problema para o médico especialista.
Mulheres, deixem de fumar!