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Mulheres de 40 – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

25/03/2025 - 08:03

Esse era o título da reportagem: – Mulheres de 40. Fui ler, interessado, fiquei curioso em saber dos talentos, das obras dessas mulheres. Nada disso. Bati com o nariz na porta, mais uma vez a questão era discutir a beleza “mantida” por mulheres na faixa dos 40 anos. De imediato, me ocorreu: por que não fazem esse tipo de reportagem cansativa pela repetição com os homens? Por que não: “Homens de 40”? Ora, porque os homens podem ter a idade que tiver, podem ter a barriga que for, podem ter chulé, podem o que for, não importa, a sociedade machista, alimentada por muitas mulheres só discute a “beleza” da mulher. É uma ditadura que força as mulheres a se manter “elegantes”, sempre. Já os homens podem deixar “cair” o que for, estão sempre numa boa. Uma coisa é a pessoa cuidar-se por ela mesma, cuidar-se na saúde, cuidar-se nas ações, cuidar-se, enfim, de modo natural e sem suspiros forçados pela idade ou por possíveis modelos de uma sociedade vazia, rasteira mesmo. Quando me perguntam como pode dar certo um casamento, respondo dizendo que um casamento feliz é quando os dois pombinhos têm sempre o que dizer um ao outro e sentem um esfuziante prazer em sentar lado a lado e conversar, jogar prazerosamente conversa fora. Quantos casais vivem esse prazer? Aí estaria a beleza de uma relação, nada a ver com a imagem do espelho, especialmente do espelho-social dos idiotas da juventude e beleza eternas… Quantas vezes já disse aqui que a verdadeira beleza é a beleza de dentro? Claro que não sou original, a raposa já disse isso ao Pequeno Príncipe, faz tempo. Só se vê bem com o coração, e essa beleza de dentro é a que nos alicerça um bom relacionamento, um casamento duradouro. Nada mais desesperador, pelo menos para a maioria, que uma velhice solitária, sem ela ou ele ao lado. Vejo todos os dias mulheres “conhecidas”, uma delas casou e separou-se de um cara muito rico, conhecido da televisão, mas ela não sossega o facho, todos os dias mostrando a barriga “sarada”, uma tolice de uma mulher visivelmente desesperada emocionalmente. No dia em que as mulheres começarem a dizer a elas mesmas: “Somos como somos” – ah, o mundo vai mudar. Na hora.

VERDADE

Ele tem toda razão. Numa entrevista, o delegado Ênio Matos, chefe do departamento de homicídios de Florianópolis, disse que – “Na hora do importuno o homem reza por Deus e chama a polícia. Terminado o importuno, ele esquece Deus e amaldiçoa a polícia”. Ô, delegado, um aperto de mão. O povo estúpido faz exatamente isso, e esquece que o Brasil ainda está de pé graças às nossas polícias. Sem retoques, graças às polícias…

MULHERES

Duas empresas, Ana´s Seeher e Data Tech Circana, fizeram pesquisas e comprovaram o óbvio – “Estudo mostra que mulheres seguem “invisíveis” na publicidade protagonista”. Claro, no mundo capitalista os homens mandam, as mulheres são marginalizadas. Contudo, as mulheres respondem por 75% do comércio mundial. Se elas fizessem “greve” por um dia o mundo entraria em falência. Acordem, mulheres, batam na mesa, a mesa é de vocês…

FALTA DIZER

O que o “povinho” diria se os juízes do Supremo também trabalhassem como advogados por fora? Pois é, não podem, e por que uma “Ministra da Cultura” pode fazer shows de carnaval como cantora e ganhar um caminhão de dinheiro sem que ninguém a tire do ministério? Ética faz bem aos que representam o povo… A senhora Margareth Menezes tem que cair fora, já.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.