Todos nós temos o conhecimento natural sobre o que podemos mudar e o que não podemos mudar em nossas vidas. E nessa questão ninguém pode se defender dizendo que estudou pouco, é pobre, nunca teve oportunidades na vida, essas desculpas esfarrapadas que ouvimos todos os dias ou… Pior que tudo, nós mesmos dizemos. Vivemos usando de desculpas nada racionais quando nos dizemos racionais. Será mesmo que somos racionais? Dizemos que temos habilidades matemáticas, habilidades físicas, químicas e… Tudo dentro das possibilidades típicas de determinados bichos. Os que chamamos de bichos têm habilidades, talentos, que nunca nos serão possíveis. Credo, me alonguei e deixei o assunto da prosa para trás. Como disse, todos sabemos o que podemos mudar e o que não podemos em nossas vida. Ontem, vi uma reportagem oportuna e inteligente na TV Record. Reportagem sobre o perigo dos bronzeamentos artificiais. Bronzeamentos que, anos mais tarde, vão produzir cânceres bravos, indômitos… Adianta dizer? Adianta avisar? Médicos omissos dão de ombros e pessoas estúpidas vão em busca de uma pele diferente de suas peles naturais. Mais, bem mais, mulheres que homens vão em busca de uma outra cor de pele: querem se tornar bronzeamos, querem ser outras pessoas. Nunca vão ser. Passados alguns dias, o outrora bronzeado voltará a ser níveo… A questão é séria. Se não nos aceitarmos como somos, mas procurar o crescimento, a mudança de que somos capazes, tudo o mais será perda de tempo, para não dizer estupidez. Sou baixinho? Vou “crescer” em algum talento, arte, esporte, bah, numa possibilidade infinita de “ser”… Sou gordo? E daí? Ou faço um tratamento sério, competente, com médicos que valham a pena, ou eu mesmo me vou dar um jeito, mas sem neuroses. Sou careca? E daí? Não vou perder tempo no cabeleireiro. Tenho um nariz de Pinóquio? Que beleza, vou cheirar melhor o pescoçinho dela… Sou pobre, não tenho dinheiro para o ônibus? Vou lutar por mim mesmo, sem esperar por ajudas, posso ser e crescer, depende dó de mim. E o que estou dizendo não significa acomodação. Dependendo da questão ou do “problema”, sim, vamos lá, à luta, não se acomodar. Mas querer trocar de pele em bronzeamentos artificiais, altamente danosos à saúde ao longo do tempo, é desprezar-se. Nós não somos o nosso corpo externo, somos o nosso coração interno. Ponto.
MULHERES
A história das mulheres sempre foi um caminho áspero, para não dizer coisa pior. Culpa dos pais e dos homens, pais que não aceitavam filhas mulheres e homens, maioria, sempre invejando a inteligência das mulheres. Acabei de ler num jornal de São Paulo sobre conventos que existiam na Irlanda para abrigar mulheres jovens estupradas ou rejeitadas pelos pais. Pode isso? Claro, e só podiam namorar com quem os pais escolhiam. Não mudou muito, não.
OBSERVAÇÃO
Costumeiramente só observamos, só notados o que desejamos na vida. Se eu lhe perguntar, por exemplo, quantos automóveis vermelhos você viu hoje na rua, aposto que vai dizer que não sabe, não notou. Mas se alguém lhe disser que amanhã lhe vai dar um milhão de reais se você disser por quantos carros vermelhos passou, ah, vai saber direitinho. Só vemos e notados o que nos interessa. Vale para os casamentos: observar com muito cuidado… Antes.
FALTA DIZER
No passado, maio era o mês das noivas, dos casamentos. As coisas mudam, agora o mês das noivas, dos casamentos passou a ser dezembro, mês do 13ª salário. O romantismo do Mês de Maria deu lugar ao “prático”. Credo!