A Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Alesc, presidida pelo deputado estadual Antídio Lunelli (MDB), realizou na quarta audiência pública sobre o modal ferroviário de Santa Catarina.
Estavam presentes, além de deputados, o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, o secretário-adjunto da pasta, Robison Coelho, o presidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, Egídio Martorano, além de representantes da Facisc e dos portos de Navegantes e Itajaí.
Na audiência, Lunelli enfatizou que o desenvolvimento da infraestrutura em Santa Catarina é essencial para que o Estado continue crescendo e o modal ferroviário é uma das necessidades.
Entre os projetos em desenvolvimento elencados por Lunelli, estão o que liga Araquari e Navegantes, prevendo a implantação de 60 quilômetros, conectando o Complexo Portuário de Itajaí à malha ferroviária nacional, e um projeto básico que visa a construção de 319 quilômetros de ferrovia para ligar Chapecó a Correia Pinto, além de acesso ao Litoral.
O secretário Beto Martins afirmou que estão feitas correções nos projetos da malha ferroviária e citou a necessidade de investimentos para garantir a liderança de SC no cenário econômico. “Ferrovia é sempre um assunto controverso, mas nós não podemos ficar para trás. O Paraná está avançando muito nessa questão e nós não podemos perder a mão. A situação do Oeste é uma prova disso. E temos exemplo de sucesso no Sul, em 164 quilômetros de ferrovia, são transportados 3,5 milhões de toneladas por ano”.
Representante da Fiesc, Egídio Martorano admitiu as dificuldades que envolvem a construção de novos trechos de linha férrea, mas disse acreditar que o Plano de Logística que está feito pelo Estado, em parceria com a Alesc, o setor produtivo e a sociedade, irá apontar as melhores soluções.
Dr. Vicente questiona preparação de SC para eventos climáticos extremos
O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) questionou em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, esta semana, se Santa Catarina está preparada para enfrentar uma tragédia semelhante à que se abateu sobre o vizinho estado gaúcho.
Para o deputado, o governo catarinense precisa olhar para o Rio Grande do Sul e aprender com os trágicos eventos. “A devastação causada pelas enxurradas no Vale do Taquari poderia ter acontecido aqui. Menos de 400 quilômetros separam essa região do Alto Vale do Itajaí, e o volume de chuva que atingiu o estado gaúcho poderia muito bem ter caído sobre nós”, alertou.
Barragens
Caropreso lembrou que atualmente dez municípios catarinenses decretaram situação de emergência, com destaque para Rio do Sul, outra vez atingido. O deputado cobrou a execução de obras estruturantes, como as sete barragens sugeridas pelo estudo da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).
Segundo ele, os estudos indicaram a necessidade de construir sete novas barragens, no entanto só a de Botuverá está com previsão de construção. As barragens de Pouso Redondo, Agrolândia, Mirim Doce, Petrolândia e Braço do Trombudo permanecem sem previsão de construção, aponta o deputado.
Dr. Vicente elogiou as medidas do governo do Estado, que deu início à dragagem do trecho urbano do rio Itajaí Açu, em Rio do Sul, bem como a contratação de serviços para a manutenção das barragens existentes.
Guaritas
Castração química
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, em caráter terminativo, projeto de lei que prevê o cumprimento da pena em liberdade condicional para condenados por crimes sexuais, por mais de uma vez, que optarem pelo tratamento hormonal de redução de libido. De autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), o texto dá a alternativa para reincidentes nos crimes de estupro, violação sexual mediante fraude, e estupro de vulnerável. O projeto segue para a Câmara dos Deputados.