Nós, e muitas vezes me incluo nessa, somos muito bons em criticar, mas péssimos em elogiar as coisas. Esse nosso defeito se mostra forte em diversas situações. Criticamos a polícia quando faz algo errado, mas às vezes esquecemos de elogiar quando fazem uma grande apreensão. Criticamos os políticos bandidos, ladrões, por sinal com razão, mas esquecemos de dar aquela força, aquela moral para o bom respresentante. Por mais que seja obrigação e não um milagre o cara ser honesto, não custa incentivar. Pensando exatamente nisso, hoje, quero em público elogiar a pessoa responsável pela retirada dos restos mortais de antigas lombadas eletrônicas localizadas na Rua Manoel Francisco da Costa, em Jaraguá do Sul. Não sei quem foi que teve a ideia, mas de antemão, parabéns! Pensar que um pedaço velho de concreto ajuda a diminuir a velocidade, é no mínimo burrice. Essas estruturas são uma armadilha para os motoristas, principalmente durante a noite. Exemplo disso é a Rodovia do Arroz. No trecho de Guaramirim existem pelo menos desses dois “redutores de velocidade”. Um deles, ano passado, foi o motivo da morte de um renomado enfermeiro que deu de frente com o carro contra aquele peso morto. Espero que retirem de lá também. Sei criticar, mas também elogiar!
Vagabundo depravado
Sete crianças foram abusadas sexualmente durante uma festa de aniversário na cidade de Sapezal, a 473 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, um homem de 22 anos foi preso na quinta-feira (30) suspeito de ter cometido os abusos. A festa ocorreu no último final de semana. O suspeito alegou à polícia que estava embriagado e não se lembrava de ter abusado das crianças. Embriagado? Vagabundo, agora vem querer pôr a culpa na cachaça, maldito, sem vergonha, sete crianças traumatizadas e ainda vem querer pagar de santo. Nessas horas eu penso que não podia ser delegado. Coisas desagradáveis poderiam ocorrer com ele e depois, se me pedissem, oras, eu não lembraria, estaria embriagado. Fácil né? Malandro.
O viaduto da vergonha
Essa semana, eu e o meu amigo Willy Wurst chegamos ao limite, inauguramos o viaduto da vergonha. A obra mais demorada e que mais enche a paciência de qualquer motorista que dependa daquele trecho para fazer algo, ou para simplesmente ir para casa. Apesar de ser uma brincadeira, o objetivo é ver se as autoridades vejam que não estamos aceitando esse sapo goela abaixo, não. O que falta acontecer? O prefeito já mandou carta, fez visita, pediu, quase implorou e nada. A população já não sabe mais o que fazer também: vela preta, galinha, urubu amarrado, não sei, talvez só com macumba da braba (Deus que me livre!) vão terminar esse imbróglio. Essa semana foi notícia nesse respeitado jornal que não há se quer expectativa para o término das obras. Aí eu te pergunto, o que podemos fazer, além de inaugurar de mentirinha?
Quanto vale uma selfie?
Cada vez mais as pessoas estão invertendo a ordem das coisas. A banana está comendo o macaco, digamos assim! As pessoas deixaram de se preocupar com as outras, perderam o senso do ridículo. Prova disso: o acidente em que dois jovens de Jaraguá do Sul morreram carbonizados batendo de carro de frente com um caminhão. Em vídeos divulgados nas redes sociais, algumas pessoas aparecem com extintores, enquanto outras várias se preocupam somente em filmar. Quanto vale uma vida? E quanto vale uma foto? E se uma foto fosse o motivo do final de sua vida? Um turista alemão morreu após cair em um abismo de 200 metros quando posava para uma foto no cume do Machu Picchu, no Peru, informou nesta sexta-feira (1º) a polícia. “[Ele disse:] ‘Vou dar um pulo no ar, tira uma foto para ficar de recordação’, sem perceber que estava à beira do precipício”. A câmera não tinha um zoom tão bom para a foto durante a queda. Morreu, tadinho. Que sirva de reflexão. Menos foto, mais preocupação!