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Mercado | Rumo ao Panamá em busca de negócios

Foto Divulgação/OCP

Por: Pedro Leal

23/02/2018 - 06:02

O vice-presidente da Fiesc para a região do Vale do Itapocu e presidente da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria, Célio Bayer, está liderando a comitiva brasileira para a Expocomer, no Panamá, que vai deste sábado, 24, ao dia 4 de março. A missão promovida pela Confederação Nacional da Indústria conta com mais 29 participantes de vários setores do mercado, nove deles catarinenses.  Além da feira, eles participarão de negociações com empresários locais e a embaixada do Panamá.

A feira anual é a maior da América Central e aborda produtos da indústria e comércio de empresas da América, Ásia, Europa e Caribe, dando destaque para alimentos, têxteis, construção civil, tecnologia e serviços. Segundo Bayer, ela serve como porta de entrada para o mercado da América Central, ainda pouco explorado pelo país.

A missão abre novas oportunidades para o setor produtivo catarinense – tanto em termos de importação quanto exportação, assim como formação de contatos comerciais – e o Brasil já mantém bons parceiros na região, embora ela não figure de forma expressiva na balança comercial de Jaraguá do Sul – coisa que pode mudar como resultado da missão. Das empresas na região, a WEG já mantém operações no país, notável pela maior rota de comércio entre o Atlântico e o Pacífico.

Os contatos e possibilidades abertos pela Expocomer abordam um público consumidor de 50 milhões de pessoas. “Nós vamos lá conhecer melhor e quem sabe estimular até o pequeno e o micro-empresário a se internacionalizar e prospectar mercados na região”, ressalta Bayer, que se diz honrado em assumir a liderança da missão.

O empresário também destaca que o reaquecimento da economia tem aberto novas possibilidades de negócios e aumentado a produção nacional. Firmar novos acordos de exportação tem potencial para acelerar esse crescimento – e evitar um cenário de produção maior do que o potencial de consumo, o que afetou, por exemplo, o setor automotivo durante os piores anos da crise, resultando em produtos encalhados.

 

Cobrança do IPTU: Muitas dúvidas, poucas queixas

Segundo a Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, depois de um princípio turbulento com problemas no sistema de pagamento e atraso no envio dos carnês, a cobrança do IPTU está correndo sem grandes problemas no município, mesmo com uma média de 200 atendimentos por dia para esclarecer dúvidas. Segundo a administração, foram apenas seis pedidos de revisão desde o início das cobranças.

Weg e Celesc oferecem workshops sobre eficiência

Visando melhorar a eficiência no uso de motores elétricos e reduzir desperdícios, a WEG e a Celesc estão promovendo desde o dia 19 uma série de workshops nas unidades do SENAI sobre uso eficiente e racional destes motores. Os workshops são parte do programa Bônus Motor, visando redução no consumo de energia elétrica e aumento no rendimento dos motores. As três primeiras edições do treinamento foram em Chapecó, Joaçaba e Lages. No dia 5, começa a segunda leva, em Blumenau (5), Joinville (6) e Jaraguá do Sul (7), com uma última bateria na semana do dia 12, atendendo Itajaí (12), Florianópolis (13), Tubarão (14) e Críciuma (15).

Além dos workshops, a WEG oferece descontos de até 40% na troca de motores elétricos fabricados até 2009.

 

Panorama nacional

 

Quem acreditou nas promessas da Alcateia Investimentos – que prometia rendimentos de até 1.000% ao ano, sem riscos – se deu mal: a empresa anunciou nesta terça-feira seu fechamento, deixando seus 50 mil investidores de mãos abanando. A Alcateia é mais uma em uma longa série de golpes financeiros prometendo dinheiro fácil à taxas impossíveis. Vale a prudência.

 

Mencionando investimentos de risco, apesar de todos os alertas de especialistas do setor financeiro e da alta volatilidade das moedas virtuais, o Brasil tem mais investidores em bitcoin – cerca de um milhão – do que no mercado de ações – cerca de 600 mil. Embora mais estável do que as criptomoedas, o mercado de ações ainda é visto como um investimento de risco excessivo por boa parte dos brasileiros. Dito isto, a cotação do Bitcoin passou a semana em alta antes de voltar a queda na tarde de quarta-feira, estabilizando na faixa dos US$ 10 mil.

 

A fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) recuperou no ano passado R$ 4,2 bilhões em recursos que deveriam ter sido depositados no FGTS pelos empregadores.  Foram 19,4 mil autuações em operações que verificaram 50,5 mil empregadores. O montante recuperado foi quase o dobro do de 2015 – R$ 2,2 bilhões – e 35% maior do que o de 2016 – R$ 3,1 bilhões.

 

Depois de 22 anos no mercado, o Fiat Palio saiu de linha no Brasil. O carro que chegou a ser o mais vendido do pais, em 2014, foi silenciosamente substituído pelo Argo. A montadora italiana confirmou o cancelamento do modelo nesta quinta-feira. O modelo, junto com o Punto, sumiu do site da montadora esta semana.

 

2017 foi um ano farto para o Banco do Brasil: o banco fechou o quarto trimestre com seu maior lucro líquido histórico, de R$ 3,188 bilhões. No ano, o lucro líquido – ainda não ajustado – foi de R$ 11 bilhões, 54,2% maior do que o registrado em 2016, quando a instituição financeira lucrou R$ 7,171 bilhões de reais. A rentabilidade do banco público também cresceu, de 8,8% para 12,3%.

 

Internacional

Falando em criptos e investimentos… Quem investiu em criptomoedas pelo site japonês Zaif na semana passada quase se deu bem: Por vinte minutos, no dia 16 de fevereiro, um erro no site não estava debitando os valores pagos pelas moedas. A empresa cancelou as transações ao descobrir o erro, mas ainda está tentando resolver o problema com clientes que tentaram transferir suas moedas. Em janeiro, o mercado das criptos sofreu outro baque , com o roubo de US$ 530 milhões em moedas de outra corretora, a Coincheck.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).