Mais um caso

Por: Luiz Carlos Prates

13/04/2016 - 04:04

As mulheres, certas mulheres, a maioria das mulheres, me irritam. Já vou dizer da razão. Antes preciso dizer, repetir, que está mais do que comprovado que as mulheres são muito mais agudas nas percepções sensoriais que os homens, elas são potencialmente mais inteligentes em todas as múltiplas inteligências de que são capazes os seres humanos. Elas são melhores, melhores “potencialmente” em tudo, repito. Potência é a capacidade de vir a ser… Então, e dito de outro modo, se as mulheres forem incentivadas, educadas para crescer e tiverem vontade de crescer, serão melhores que os melhores homens em tudo, em tudo que diga respeito à “cabeça”. Pronto. Alicercei o caminho para jogar as pedras que desejava…

Incomoda-me muito a educação que as famílias dão às meninas, levando-as, consciente ou inconscientemente, ao casamento, à vida doméstica. E mesmo que haja incentivos para que a menina estude, se forme, isso e mais aquilo, o que os pais mais querem é vê-la casada. E a mulher que decide por não casar vai sofrer muito na vida social. Vai ter que viver se explicando, vai ser chamada de mal-amada, de solteirona, de titia, de encalhada, disto e mais aquilo, epítetos criados todos eles por “outras mulheres”, afinal, quem não sabe que a pior inimiga de uma mulher é outra mulher?

Vim até aqui para dizer que elas percebem que o namorado tem sérios problemas de caráter, que o marido é um baita ordinário, safado e vagabundo, ainda que com títulos na parede e dinheiro no banco, o que for… E elas atuaram os caras, apostam que vão mudá-lo. Não mudam e se ferram.

Não vou dizer que o caso que vem a seguir envolva vizinhos meus, gente de minhas relações, não, nada disso. Apenas moravam por perto. Ela jovem, bonita, formada, boa família e ele, o vagabundo do marido, também com as mesmas características. Só que ela não tolerou mais a relação ruim, pediu separação. Ele disse que não, ela insistiu, ele a matou, degolou-a.

Tem cabimento? Na sociedade machista e dos valores podres passados pelas famílias, sim, tem cabimento. Será que essa mulher não percebeu, no primeiro dia de namoro, que o cara não prestava? Deve ter percebido, mas… Mas, tudo já foi dito lá em cima…

Mamãe, diga aí a sua filha que ela mande longe o namoradinho no primeiro espirro sem lenço dele… Vagabundos se revelam no olhar, antes de começar o namoro. Só as “apaixonadas”, só as que não se respeitam e as mal-educadas pelas famílias não veem…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.