De acordo com o Ministério dos Transportes, o ‘Maio Amarelo’ é um “movimento criado com a finalidade de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito de todo o mundo. No Brasil, as campanhas do Maio Amarelo iniciaram em 2014 e unem o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil no propósito de discutir e criar estratégias voltadas à segurança viária”.
Em essência, o amarelo que ilumina as ruas e campanhas é um grito de alerta. O Maio Amarelo não é só um movimento de conscientização, mas uma necessidade urgente diante dos alarmantes números de acidentes e fatalidades no trânsito que assolam o país, não poupando nossa Jaraguá do Sul e região.
O Brasil figura entre os países com mais vítimas de trânsito no mundo. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, milhares perdem a vida todos os anos nas estradas e ruas brasileiras, e muitos desses acidentes poderiam ser evitados. A imprudência e a falta de educação no trânsito são as principais causadoras dessas tragédias, refletindo a deficiência na formação de motoristas e na fiscalização das leis de trânsito.
A baixa educação no trânsito é um ponto crítico que precisa ser revertido com urgência. Desde cedo, as camadas mais jovens precisam ser educadas sobre a importância de seguir regras e respeitar o espaço compartilhado das vias. Programas escolares e campanhas de conscientização devem ser intensificados, utilizando não apenas aulas teóricas, mas simulações e atividades práticas que preparem os futuros condutores para uma condução segura e responsável. Além da educação, é imperativo que haja um reforço nas políticas de fiscalização.
O uso de tecnologias modernas como câmeras de monitoramento e sistemas automáticos de detecção de infrações são essenciais para garantir o cumprimento das leis. É preciso que o poder público invista mais concretamente em infraestrutura e tecnologia para coibir a imprudência e punir os infratores com maior rigor.
O Maio Amarelo nos lembra da nossa responsabilidade coletiva para com a vida e a segurança de todos no trânsito. A mudança requer um esforço conjunto, do governo, da sociedade civil e de cada condutor.