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Lutas da vida – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

10/04/2024 - 07:04

Frases, provérbios, aforismos, chame-os como quiser, não são para ser engolidos, mas para ser mastigados, pensados e repensados. Já dou um exemplo. Quem já não ouviu a sentença – “A esperança é a última que morre”? Quando a esperança morre é porque a causa por que lutávamos morreu… Sem esse final, é lutar até onde pudermos respirar. Sabemos que desistir tanto pode ser uma virtude quanto um fracasso existencial. Em muitos momentos da vida lutamos, temos esperança por algo que mais tarde descobrimos não valer à pena. Nesse caso, desistir é uma benção, uma descoberta da inteligência. Fora disso, não, fora disso é covardia. Lutar sempre, não perder a esperança jamais. Qual a graça da vida depois de perdermos a esperança? Vou relembrar o que já disse aqui incontáveis vezes. Nos casos de doenças, enfermidades sentenciadas como irreversíveis, jamais perder a esperança. Há “milagres” de todo tipo, tanto provocados por medicamentos quanto “apenas” pela mente positiva, regada pela chuva próspera da esperança, esperança que tem como irmã gêmea a fé… Nunca desistir. Muitas pessoas pensam em alguma coisa na vida, mas… Se trancam ao olhar para o calendário: – Ah, já não tenho mais idade, estou velho, velha! E daí? Há projetos para tudo e todas as idades na vida. É claro que um sujeito de 80 anos não vai pensar em se iniciar na carreira de futebolista, claro que não, mas há um infinito a sua frente que pode ser feito e bem. Vale para quem se defende dizendo que estudou pouco. Essas pessoas precisam saber que grandes empresários construíram suas fortunas com diplominhas do curso fundamental… O que lhes garantiu o sucesso foi o suor da fé e da esperança alicerçada sobre a incontestável verdade, aquela do – “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”! E o que é crer senão ter fé? Um casamento errado? E daí? Com fé, com esperança e com olhos mais abertos, um casamento feliz é perfeitamente possível. Vivo cheio de esperanças, ô, só eu sei… E fico pensando, como será a vida de quem perdeu as esperanças? Insisto, não importa a idade, nada, esperança é um vento que nos eleva para todas as possibilidades. Esperança é vida, sem esperança é tristeza.

ELAS

Muitas mulheres casaram, como a maioria, esperando por ser felizes, mas deram com os burros n’água. Acabei de ler uma manchete do jornal americano The New York Times. Dizia assim a manchete: – “Mulheres com mais de 60 anos, solteiras e felizes como nunca nos Estados Unidos”. Só nos Estados Unidos? Não foi o casamento que lhes fizeram infelizes num dado momento da vida, foram as escolhas erradas. Abram os olhos, gurias, abram antes de ser tarde…

LIVROS

Hipócritas brasileiros, escritores, jornalistas, gentinha de araque defendendo livros indecentes para circular nas escolas. Livros escritos com chulismos, palavrões de motel, mas defendidos sob a alegação de liberdade e democracia. Livros pornográficos? Censura sim, a censura do não circular nas escolas; fora disso, a pessoa que faça o que quiser, vá à livraria e compre o que bem entender, mas jamais liberar para jovens “livretos” constrangedores e carentes de qualidade.

FALTA DIZER

Ouvi há pouco, outra vez, a velha piada: – “Família só é bom na fotografia”. E acabo de ler sobre a briga dos três filhos de Alain Delon, figura inesquecível de filmes franceses. Os filhos estão se pegando pelos cabelos pela riqueza do pai, pai doente, mas ainda vivo… Abomino herdeiros “furiosos” por dinheiro. Urubus do dinheiro alheio. Alheio sim…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.