Em discurso firme na Assembleia Legislativa, esta semana, o deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) defendeu uma ampla reforma política para reduzir o número de partidos no Brasil, atualmente 32, dos quais 23 têm assento na Câmara dos Deputados. Segundo ele, a multiplicação de siglas sem identidade programática enfraquece a representação popular e compromete a governabilidade.
Lunelli afirmou que o excesso de legendas encarece o sistema e impede o avanço do País. “É muito partido e pouco propósito”, resumiu o parlamentar, ao comparar o modelo brasileiro a democracias como os Estados Unidos, que possuem apenas duas grandes forças políticas com clareza de projetos e programas de governo.
O deputado também criticou o alto custo do financiamento partidário e eleitoral. Lembrou que o Fundo Eleitoral de 2024 custou R$ 5 bilhões, enquanto o Fundo Partidário já repassou R$ 480 milhões só no primeiro semestre de 2025. Para ele, o cidadão trabalha demais para sustentar uma máquina partidária cara e ineficiente, enquanto faltam recursos para áreas essenciais como saúde e educação.
Lunelli defende que o modelo atual seja revisto com urgência e propõe limitar o número de partidos a no máximo cinco, representando diferentes correntes ideológicas. “Precisamos de menos siglas e mais propósito. De menos disputas por espaço e mais compromisso com o país”, concluiu.
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CURTAS
70 anos da Celesc
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) realiza nesta quinta-feira (13), uma sessão solene em homenagem aos 70 anos da Celesc, proposta pelo presidente deputado Júlio Garcia (PSD) A cerimônia será realizada às 19h, no Plenário da Alesc, e contará com a presença de todos os diretores da Companhia, incluindo o presidente Tarcísio Rosa, além de empregados, deputados estaduais e autoridades de todo o Estado. O evento marca o início das comemorações oficiais das sete décadas de história da empresa, que é referência nacional em distribuição de energia e desenvolvimento sustentável.
Saúde
Na sessão de terça-feira (11), o presidente da Câmara de Jaraguá do Sul, vereador Luís Fernando Almeida (MDB), fez duras críticas à Secretaria Municipal de Saúde, após relatar o caso de um idoso de cerca de 75 anos que estaria amarrado há mais de quatro semanas em uma maca no Hospital São José devido a transtornos psiquiátricos. Almeida classificou o episódio como reflexo da falta de estrutura no atendimento de saúde mental, citando a demora na implantação do CAPS 3 e de uma ala psiquiátrica no município.
Providências
O parlamentar também criticou o secretário municipal de Saúde e relatou falta de pediatras e materiais básicos, como copos descartáveis, em unidades de bairros como Santa Luzia, Santo Antônio e Barra do Rio Cerro. Almeida convocou os colegas vereadores a “agir de forma cirúrgica” e adotar medidas concretas contra o que chamou de descaso administrativo na Saúde.
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