Lula lá, acolá; e aqui? Cláudio Prisco Paraíso

Por: Claudio Prisco Paraíso

23/01/2024 - 06:01

Já estamos caminhando para o final de janeiro. Com a chegada de fevereiro, vem o fim do recesso do Judiciário, a começar pelo STF; e também a retomada das atividades no Congresso Nacional – Câmara e Senado -, bem como o retorno das sessões e trabalhos das comissões permanentes nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores. Enquanto as atividades não são reiniciadas, precisamos acompanhar a peregrinação do atual inquilino do Palácio do Planalto. Depois de um 2023 quando esteve por mais de dois meses em viagens ao exterior e em raras incursões nacionais, ele resolve, em 2024, ano tipicamente eleitoral, retomar os périplos pelo país. Naturalmente, na semana passada, o petista começou pelos três maiores estados nordestinos, região que assegurou sua vitória contra Jair Bolsonaro lá em 2022. São eles, pela ordem, Bahia, Pernambuco e Ceará. Assim como lá fora, aqui os brasileiros precisaram acompanhar um espetáculo deprimente.

Fora do ponto

Lula é alguém que, senil, desorientado, segue dando declarações absurdas, despropositadas. Que poderíamos qualificar como insanas.

Tiro no pé

Em plena refinaria Abreu e Lima – símbolo do butim à “Petobrais” -, a deidade vermelha resolveu atacar a Operação Lava Jato, que pode ter tido as suas imperfeições, pode ter carregado um pouquinho aqui e ali, mas que desbaratou a quadrilha de corruptos e ladrões insaciáveis. Incluindo ele próprio. Governadores, senadores, empresários, deputados e por aí vai, todos pegos com a mão no baleiro.

Fênix

Como o STF acabou com a Lava Jato, Lula ressurgiu das cinzas. Ajudado explícita e abertamente pela Justiça Eleitoral, o chefão retornou à Presidência para um terceiro mandato.

Piloura

Só que ele passou de todos os limites razoáveis, aceitáveis. A ponto de dizer que os juízes e procuradores brasileiros eram subordinados ao Departamento de Justiça dos EUA. Evidentemente, para as autoridades norte-americanas, esse cidadão não passa de um desqualificado, um sujeito agastado pelas suas incontáveis pilouras.

Na veia

Alguns poucos jornalistas independentes questionaram o governo americano acerca da verborragia lulística. A reposta veio em cópias do acordo de leniência, de delação, da Petrobrás com investidores americanos.

Troco

A petroleira nacional sofreu um golpe financeiro de quase R$ 7 bilhões em suas operações envolvendo investidores norte-americanos. Precisou comparecer com a metade disso, R$ 3,5 bilhões para ressarcir aqueles que compraram ações da companhia quando ela foi saqueada pelos governos petistas. Convenhamos é quase troco de bala diante daquilo que se imagina que foi a pilhagem aos cofres da companhia.

Com selo dos EUA

Ou seja, a resposta documentada é o reconhecimento da roubalheira que quase quebrou uma empresa que detém, na prática, o monopólio na exploração e refino de petróleo neste país. Apenas isso. Na medida em que o Departamento de Justiça dos EUA libera a documentação, o batom na cueca, desarma o chefe da Organização. E deixa o líder vermelho envergonhado diante da seríssima acusação de que juízes e procuradores estavam a serviço do Departamento de Justiça do Tio Sam.

Falastrão

Se Joe Biden não fosse o presidente, isso teria gerado uma grave crise diplomática. Lula dá declarações dessa natureza na maior “naturalidade.” Como se estivesse num boteco com seus camaradas e puxa-sacos.

Psiquiatria

Trata-se de um sujeito completamente desvairado, fora do seu juízo. Está a envergonhar o Brasil no exterior.

Plantar e colher

É alguém que precisa de tratamento, de acompanhamento psiquiátrico. Esse é Lula da Silva. Que coloca, com seu desgoverno, o Brasil em descontrole absoluto nos contextos econômico, político, monetário, de política externa e assim por diante. Lula e o PT estão plantando o que eles vão colher nas eleições de outubro deste ano. Em tempo, Santa Catarina segue aguardando a visita de Lula da Silva.

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