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Logística Reversa: transformando lixo em valor e preservando o meio ambiente

Por: Editorial

24/07/2025 - 06:07

O governo de Santa Catarina instituiu, por meio de decreto, um marco para a logística reversa de embalagens pós-consumo. A medida estabelece diretrizes claras para fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes: eles passam a ter responsabilidade direta na coleta, no armazenamento, no transporte e na destinação ou reinserção das embalagens no ciclo produtivo.

Mas o que significa, de fato, a logística reversa, e por que ela é tão crucial para o desenvolvimento sustentável? Ela é um sistema que permite o retorno de embalagens, eletrônicos, pilhas, pneus e tantos outros materiais às indústrias para reaproveitamento ou descarte ambientalmente adequado. Diferentemente da coleta seletiva tradicional, que depende principalmente da ação municipal, esse mecanismo obriga os fabricantes e distribuidores a estruturar canais de coleta e destinação final.

Em Santa Catarina, o novo decreto deve acelerar a implementação desses processos, reduzindo o volume de resíduos em aterros e incentivando a economia circular. Os benefícios são múltiplos. Ambientalmente, diminui-se a contaminação do solo e da água, já que produtos como baterias e medicamentos, quando descartados incorretamente, poluem ecossistemas por décadas. Economicamente, a reinserção de materiais recicláveis na cadeia produtiva gera emprego e renda para cooperativas de catadores. Socialmente, a população ganha com a oferta de pontos de entrega voluntária (PEVs) e campanhas educativas, que promovem a conscientização sobre consumo responsável.

Enfim, trata-se de uma necessidade urgente, pois, o mundo consome mais recursos do que a natureza pode repor. O decreto catarinense é um avanço, mas seu real impacto virá da colaboração entre todos os atores. O futuro sustentável começa com ações concretas no presente.

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