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Li e não engoli – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

07/02/2025 - 08:02 - Atualizada em: 07/02/2025 - 11:19

Sim, li e não engoli. Já vou contar da informação que me chegou, mas que não a posso engolir sem contestações. Vamos lá. Todos nós temos desafios ao longo da vida, dependendo da pessoa o desafio pode ser uma “montanha”, mas ninguém está impedido de escalar essa montanha e lá em cima cravar a sua bandeira da vitória. Já contei aqui de um guri de Porto Alegre, hoje deve ser um baita homem, que só tirava notas entre 10 e nove, abaixo disso ele se retorcia. Ele era, disparado, o melhor aluno do colégio. Tenho comigo a reportagem de duas páginas do jornal Zero Hora. A escola onde o garoto estudava, como bolsista, foi saber mais da vida dele, um pequeno gênio. A escola e a reportagem do jornal descobriram que o garoto e os pais dele eram “papeleiros”, viviam de juntar e vender papéis velhos, pegados do lixo. Moravam num casebre. A reportagem deu todos os detalhes da vida em pobreza máxima da família do garoto e dos brios do guri para estudar e não admitir notas apenas para passar nas provas. Uma história rara, mas… Absolutamente possível. Possível a todos, fique isso muito claro, não agüento mais ouvir vadios de todo tipo se queixando da sorte, da escola, do abandono dos governos, isso e mais aquilo. Dar duro, que é bom, ah, isso eles não querem. Essa história do guri me voltou à lembrança ao ler que uma pesquisa feita pelo Grupo de Avaliação de Políticas Públicas e Econômicas, da Universidade Federal de Pernambuco assevera que “um filho de família pobre tem só 2,5% de chances de chegar ao topo da estrutura social”. Acredito, porém… Marcos, o evangelista, já dizia que – “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. Crer, desejar, ter vergonha na cara e lutar até vencer. Quem está impedido disso? Claro que para um jovem pobre tudo é mais difícil, os ricos compram o diploma que quiserem… Esses 2,5% dos bem pobres que chegam ao topo da pirâmide social chegam a esse top por qualidades próprias, muito suor, determinação e, claro, vergonha na cara. Marcos, ô, Marcos, volta aqui, tu tinhas razão – se alguém pode crer, tudo e possível ao que crê. Ponto, sem desculpas.

PAIS

Que os pais tenham cuidado com o que falam perto dos filhos pequenos. Dizer, por exemplo, que matemática é difícil, que é cansativa, que não serve para nada (como muitos idiotas dizem) entra na cabecinha das crianças e elas, mais tarde, em sala de aula, vão bocejar diante da matemática ou dizer que elas não têm jeito para a matemática. Que os pais falem positivo sobre todos os estudos, as crianças ouvem e internalizam esse positivismo. Caso contrário, vão “puxar” os pais… Fracassos.

ELAS

Acabou o relacionamento? Ah, quem bom! Então, que as mulheres não sejam boazinhas e atendam aos possíveis e posteriores chamados dos “ex”. Eles, ou arrependidos ou pressionando um retorno, pintam e bordam, é o hábito. E elas freqüentemente caem nessa fria. Aceitam um reencontro e acabam esfaqueadas ou pior… Acabou, acabou. “Desligar-se” definitivamente. Que os “caídos” procurem outra “mãe”…

FALTA DIZER

Aviso aos turistas. Contraventores da pior espécie criam “beach-clubs” nas praias de Florianópolis, para eles ganhar dinheiro, é claro. E donos de restaurantes canalhas ocupam a areia da praia em frente aos seus negócios com cadeiras e guarda-sóis. Quem chegar vai ter que pagar para ficar por ali ou vai ter que ir lá para longe. Canalhada. E a Prefeitura não vê isso? Quem?

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.