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Lei inútil – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

29/03/2024 - 07:03

O sujeito pode ser quem for, mas ele vai ter sempre uma mulher, ou mais, na vida dele. Falo de mulheres como a mãe, uma irmã, uma avó, uma tia, uma apreciada amiga, enfim… Nenhum homem vive sem mulheres em sua vida. Logo, não faz sentido ser estúpido, boçal na relação com mulheres, especialmente aquela que um dia ele disse que amava. Estou diante de uma manchete que me irritou, uma pesquisa feita pelo DataSenado. A manchete é intrigante, diz assim: – “Somente 20% das mulheres brasileiras conhecem bem a Lei Maria da Penha”. Por que fiquei irritado? Porque uma mulher que seja Mulher, com “M” maiúsculo não precisa saber da Lei Maria da Penha, ela é a Lei Maria da Penha dela mesma. Só 20% sabem da Lei? A explicação é óbvia: ou ignorância pura ou descaso, nem vou falar das que pensam que não vão precisar dessa lei… Onde quero chegar? À educação das gurias. Uma menina educada para ser Mulher vai ser educada para ser “igual” ao maninho, aos guris das vizinhanças. Por igual. Sem essa de menino pode e menina não pode. É o alicerce básico e inicial da educação caseira. Educadas desse modo, as meninas vão crescer para serem respeitadas, sem qualquer diferença legal, moral ou social com os manos ou com os futuros namorados e maridos. A única desigualdade que existe entre mulheres e homens é a desigualdade da força física, uma desigualdade “animal”, nada de racional. A Lei Maria da Penha de cada mulher tem que ser aplicada pelas mulheres diante da primeira ação prepotente do namoradinho. Ali, nesse momento, tem que acabar o namoro. Sim, eu sei, estou perdendo meu tempo, sei disso desde outras encarnações… Mulher educada no berço pelos pais cresce sabendo de seus direitos, não precisa saber dos conteúdos de uma lei feita para defender as indefesas. Indefesas por elas mesmas. O sujeito deu um arroto mais alto, um arroto de prepotência, que se explique e se explique definitivamente, mesmo que os pombinhos já estejam casados. Tolerado o primeiro ato de cerceamento de liberdade por parte do bronco, ah, querida, foi-se o boi com a corda. Prepare-se para surras e tudo o mais. A Lei Maria da Penha tem que estar na postura das mulheres, desde o berçinho embalado pelo papai e pela mamãe. Ufa, gosto de perder tempo.

CABELOS

Diz a Psicologia que nos revelamos por todos os poros. Um desses poros, acrescento, são os cabelos. Manchete: – “Biomédica indiciada por matar paciente é presa pela segunda vez em Minas Gerais”. Fez o que não devia, fez tudo errado e matou a paciente. Na foto, a “doutora”, sorridente, mostra os cabelos. Longos até quase à cintura… Pronto, revelou-se. Uma médica com aqueles cabelos? E isso é o de menos que anda por aí…

SURPRESA

Todos os que levam um tombo tem uma desculpa. A mulher, perto de mim, diz à outra: – “Ah, eu não imaginava que ele era assim…!” Não sei de quem ela falava, mas… Esse cara revelou-se desde o primeiro encontro, ela é que não quis ver, e agora vem com essa conversa mole de que foi enganada, que não sabia que o sujeito não prestava… Santinha!

FALTA DIZER

O treinador da Seleção Brasileira convoca, mas ele não faz a qualidade dos jogadores. Nós, povo, fazemos o mesmo, “convocamos” os políticos por meio do voto, mas eles jogam o jogo imaginado? Não, no mais das vezes, jogam como a cara dos eleitores que os “convocaram”: nada. Sem reclamações, então!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.