O governo de Santa Catarina acertou ao zerar o imposto sobre os alimentos da cesta básica e ampliar incentivos para a indústria. Essa decisão, além de urgente, demonstra sensibilidade social e visão estratégica, pois impacta diretamente no custo de vida das famílias e no fortalecimento da economia catarinense.
Em um momento em que a inflação ainda pressiona o orçamento doméstico, e não há expectativas futuras, reduzir a tributação sobre itens essenciais como arroz, feijão, leite e carne, mais do que uma justa medida econômica, um alívio concreto para quem mais precisa. Com isso, os preços devem ficar mais acessíveis, garantindo que a população de baixa renda consiga manter uma alimentação digna. Além disso, a isenção estimula o consumo, aquecendo o comércio e beneficiando toda a cadeia produtiva.
A ampliação de incentivos para a indústria também merece destaque. Santa Catarina já se consolidou como um polo industrial diversificado, e políticas que reduzam encargos e fomentem a produção são essenciais para manter a competitividade do estado. A equação é lógica: com menos burocracia e carga tributária racionalizada, as empresas ganham fôlego para investir, gerar empregos e impulsionar a economia regional. Reflete, outrossim, uma política duradoura, que beneficia tanto o cidadão quanto o setor produtivo. O resultado será uma economia mais dinâmica e uma sociedade menos desigual. Isso inclui a educação superior, diga-se de passagem.
Enfim, é preciso multiplicar iniciativas como essa, que priorizam o bem-estar da população sem descuidar do desenvolvimento econômico, mostrando que é possível governar com eficiência, transparência e humanidade.