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Investir na estrutura educacional é construir o futuro, desde que se inclua o professor

Por: Editorial

25/06/2025 - 06:06

Enquanto o Brasil ainda patina em rankings internacionais de educação, Santa Catarina dá um exemplo visionário ao concluir mais de 100 obras em escolas estaduais até o final de 2025. A iniciativa demonstra que, mesmo em um país onde a educação não é referência, é possível priorizar o futuro das novas gerações. Melhorias estruturais são fundamentais: salas de aula adequadas, laboratórios equipados, tecnologias digitais e espaços dignos de aprendizagem impactam diretamente no desempenho dos alunos.
No entanto, tão importante quanto o tijolo é valorizar quem transforma esses espaços em lugares de conhecimento: o professor, com ‘P’ maiúsculo. Infelizmente, o Brasil ainda trata a educação com descaso. Enquanto nações desenvolvidas investem pesado em formação docente e remuneração digna, aqui, professores muitas vezes precisam acumular jornadas exaustivas para sobreviver, lecionam, de forma geral, para estudantes mais indisciplinados do mundo, de acordo com pesquisas, sem contar a violência. Não adianta ter escolas modernas se os educadores não forem reconhecidos como peças centrais do processo.
Santa Catarina, que já se destaca em índices educacionais, tem a oportunidade de ir além: além de reformar prédios, deve investir em capacitação continuada, salários atraentes e condições de trabalho que preservem a saúde emocional e incentivem a excelência. O governo estadual acerta em investir em melhorias infraestruturais escolar, mas é preciso lembrar que educação transformadora e de qualidade não se faz apenas com concreto.
O professor é quem inspira, desafia e prepara os jovens para um mundo cada vez mais complexo. Se queremos verdadeiramente transformar a educação, precisamos unir boas escolas a competentes e entusiasmados mestres. Santa Catarina está no caminho e, se não esquecer da ‘peça chave’ pode ser pioneira nessa mudança, e servir de exemplo para o país, que ainda segue sendo mal educado e sentindo “saudade do futuro”.

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