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Inteligência emocional e a saúde mental no ambiente de trabalho

Foto: divulgação

Por: Informações jurídicas

25/04/2025 - 11:04 - Atualizada em: 25/04/2025 - 15:41

Em tempos de reavaliação de certo e errado, de revisão de boas práticas no ambiente do trabalho, em momento de adequação de políticas e culturas empresariais para novas gerações, muito se tem falado sobre o importantíssimo viés corporativo da gestão de pessoas.

Tema amplamente debatido e multifacetado, objetivando ser prático e direto, para o presente artigo tratarei de uma aptidão que gestores precisam observar, que é a Inteligência Emocional.

Para nos situarmos, Inteligência Emocional pode ser entendida como uma habilidade que nos permite reconhecer, compreender e gerir as emoções do próprio indivíduo e das pessoas que com ele se relacionam.

Atualmente a habilidade em questão vem sendo cada vez mais exigida de líderes de todos os tipos, tem-se percebido como primordial para viabilizar a interação social entre indivíduos e, para o viés empresarial deste texto, a Inteligência Emocional vem sendo considerada uma importante condição para uma gestão de excelência.

Diversos estudos têm sido conduzidos sobre o tema, inclusive por universidades conceituadas como Harvard e Yale, destacando os benefícios dessa habilidade a longo prazo, a atenção que se deve dar para fatores sociais e emocionais, além da ênfase em ambientes de relacionamento saudável e a sensibilização de lideranças.

Me chamou atenção nos últimos meses o destaque que o Governo e a mídia têm dado para a Saúde Mental do Trabalhador, em especial, por conta da atualização ocorrida em agosto de 2024, da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que passou exigir que as empresas incluam nos Programas de Gerenciamento de Risco (PGR), fatores psicossociais que possam impactar a saúde mental dos trabalhadores.

Deixando de lado questões que possam atrair debates ideológicos ou partidários, fato é que tem-se exigido o desenvolvimento de habilidades sociais, como a Inteligência Emocional, justamente por fatores como o bem-estar e a boa saúde mental das pessoas.

O fortalecimento dessas habilidades colabora decisivamente no melhor desenvolvimento da gestão empresarial, além de ter impactos positivos e permanentes no desenvolvimento pessoal e profissional dos que compreendem e fortalecem essa habilidade.

Para além da ideia de que os colaboradores de uma empresa precisam ser bem cuidados, também os líderes e gestores devem cuidar de sua saúde e de suas emoções.

Pessoas felizes e equilibradas emocionalmente, que sabem colaborar em equipe e liderar pelo exemplo, tornam-se mais eficazes em gestão, com melhores resultados. Comportamentos otimistas, sinceros e realistas, aliados a cordialidade e empatia, geram retornos positivos mais amplos e duradouros.

Mesmo essa importante habilidade, não sendo nativa no indivíduo, pode ser despertada e aprimorada, por meio do autoconhecimento, do aprendizado contínuo e da aplicação prática.

E nesse cenário, as diretrizes da NR-1 reforçam a importância do desenvolvimento da Inteligência Emocional, como fator relevante para auxiliar na análise dos fatores psicossociais no ambiente corporativo e como habilidade que proporciona uma gestão da atividade de forma mais assertiva.

Por
Dr. Frederico Carlos Barni Hulbert
OAB/SC nº 17.208
e-mail: [email protected]

 

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