De onde vêm os nossos infernos na vida? Antes de ousar dar uma resposta, vou lembrar, de passagem, da história de vida de um sujeito muito rico, um brasileiro. Sujeito com mais de 80 anos… Aparentemente saudável, bem saudável, aparentemente. Fazia “fitcross” diariamente como um atleta olímpico. Apitou de repente, se foi, sem aviso prévio. Foi dada de público uma causa da morte. Fiquei pensando, sim, até pode ser, mas… O sujeito fazia exageros na vida. Mas vamos lá, de onde vêm os nossos infernos na vida? Sem admitir os fantasiosos “destinos” religiosos, nossas inquietações, nossos infernos, vêm de algumas e bem objetiva razões. Antes de tudo, pensamentos. O que pensamos nos adoça ou azeda a vida, a saúde. Pensamentos afetam a produção de hormônios, quase sempre os colocando como venenos na corrente sanguínea. Todos os nossos hormônios, são dezenas na circulação do sangue, estão em nós para o nosso bem, mas é aquela coisa, o que separa o remédio do veneno são as doses. Nervosismos, medos, inquietações, ódios, ansiedade, depressão, todo tipo de vivência mental afeta a circulação dos hormônios, e aí está a origem de um dos nossos “infernos”. Os alimentos, o que comemos, quanto comemos, de que forma comemos, tudo faz parte do jogo do equilíbrio ou do desequilíbrio digestivo e nutritivo. Bebidas, o que bebemos, quanto bebemos, a maioria está nem aí para esses cuidados. Mas fique claro, isso não pode passar batido, de outro modo o sujeito vai ser um otário, os exercícios físicos precisam ser moderados. Essa de levantar ferros que nem guindastes levantam é refinada estultícia. Alguém por perto tem que dizer isso. O sujeito, mais cedo ou mais tarde, vai pagar o preço. O corpo humano não é guindaste, não é trator. Aliás, há um velho ditado que diz que quem gosta de fazer força é trator. Os humanos não foram feitos para isso. Ah, quase esquecia, uma “ginástica” formidável, que nos dá uma força especial é a leitura. Tirar livros da estante e colocá-los “dentro” da cabeça é uma ginástica magnífica. Resultados pela vida toda. Moderação em tudo, a velha história do “in medio stat virtus”, a virtude está no meio, na moderação, é um santo remédio. Nossos infernos estão dentro de nossas cabeças, as origens deles…
LEITE
Chorar pelo leite propositadamente derramado é descaro. Uma mulher trabalhava numa grande empresa de São Paulo, mas… Fez as malas, sem pedir licença, e viajou para ver o show da Madonna, no Rio. Faltou ao serviço sem pedir licença, veja bem… Ao voltar foi demitida. Ah, muito choro pelo leite – intencionalmente – derramado. Isso sem falar nos descarados que alegaram discriminação, vingança, isso e mais aquilo. Empregado é subalterno, tem que respeitar a empresa. Ué, gente!
SABEDORIA
Abri o livro e a frase recortada caiu-me aos pés. Dizia assim, a frase: – “O sábio nunca diz tudo que pensa, mas sempre pensa no que diz”. Se na nossa sociedade todos adotassem essa sentença aristotélica acabariam as conversas. Também cairiam a quase zero os desacertos, as brigas. Falar sem pensar antes exige ou medo ou muito boa educação. Bem melhor é – “Cala-te e ter-te-ão por sábio, sábia.
FALTA DIZER
Fique claro, sem fé, sem fé em si mesmo e no medicamento, uma pessoa enferma dificilmente, quase impossível, ficará curada. Aliás, Cristo deixou isso bem claro quando uma mulher enferma o procurou. Cristo disse a ela: – “Filha, tua fé te curou. Vai em paz e fica curada desse sofrimento” – Marcos, 9:34. Remédio sem fé é café gelado, uh…!