Às vezes, antes de começar nossa conversa, tenho vontade de botar uma máscara, uma máscara daquelas do tipo das usadas na pandemia. Por quê? Vergonha de repetir assuntos, mas… A culpa não é minha, é dos fatos, das pessoas, dos protagonistas, de gente topetuda, gente que anda de quatro na vida. Vamos lá, vamos à repetição. Existe inferno? Claro que existe, já falei do inferno aqui incontáveis vezes. E onde está esse inferno que muitos não enxergam e negam? Está em nossa cabeça, na nossa cabeça está o inferno e ao lado dele o céu, o paraíso, tudo vai depender de onde colocamos os nossos credos e modo de viver. Vejo todos os dias gente se queixando do casamento, do emprego, da poupança, dos amigos, de familiares, de aborrecimentos, enfim, de toda sorte. Costumo, quando ouço um queixume desses, perguntar: – Estás bem de saúde? Se a resposta for sim, bah, tenho vontade de espinafrar a pessoa pela sua pusilanimidade. Costumo dizer que um mendigo, daqueles vagabundos que vivem nas ruas pedindo “ajuda”, inventando histórias, que se um vagabundo desses disser a si mesmo “vou sair dessa”, sairá. O único e verdadeiro impedimento é a pessoa estar doente e não ter alguém por perto para ajudar, aí é danação do inferno, mas… Fora disso, tudo é possível ao que crê. Sair de um casamento infeliz depende da pessoa que se vê infeliz, mais mulheres que homens. Eles quando não querem mais simplesmente dão no pé, já com elas a conversa é outra. É outra, mas está na mão da mulher cair fora, deixar bem claro ao vagabundo que não a tente assustar com ameaças. Dizer a ele dos “amigos” que vão defendê-la… Vale para tudo na vida, de tudo e de pior dá para darmos um jeito, basta querer. Como disse, todos os dias vejo, ouço, leio pessoas falando de suas infelicidades sem nenhum pudor, sem se dar conta de que falam mal é de si mesmas, frouxas. O inferno não existe em outro lugar senão em nossas cabeças fracas, eivadas de negativismos e covardias. Ao lado desse inferno, está o céu, o céu da coragem e do se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
MANCHETE
Eu queria ver como os “doutores” iriam decidir se fosse com uma filha deles. Ouça a manchete: – “Suprema Corte do Texas (EUA) suspende permissão de aborto para mulher com gravidez de risco”. Os médicos disseram que se levada adiante a gravidez é bem provável que a grávida morra… Mesmo assim os “doutores” do Texas proibiram o aborto. Quem manda no corpo das mulheres são as mulheres. E fim de conversa. Elas são a Suprema Corte delas mesmas. Aborte, senhora!
OUTRA
Todos os dias novos casos e nada da “revolução”, da revolução da independência delas… A tal “outra” é uma mulher de 46 anos, bonita, fazia boas aparições na tevê, aquelas coisas. Conheceu um jogador de futebol, juntou-se a ele e foi embora para Portugal, largou tudo por aqui. Depois de 20 anos juntos, separaram-se, ele a “chutou”. Ela viveu esses anos todos na dependência de “mesadinhas” que ele lhe dava. Está sem nada e pedindo ajuda. Mais uma, e não aprendem…
FALTA DIZER
Dois médicos “de ponta” falando sobre câncer de pele no programa da Ana Maria Braga enfatizaram que sol entre às 10h da manhã e 4h da tarde é alto risco. Recomendaram chapéus, protetores, camisa, blusas e poucos minutos… Perda de tempo, doutores! Os estúpidos deitam na areia e parecem mortos pegando sol. Boçais.
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