São inquestionáveis os impactos nocivos da ação do homem sobre o meio ambiente. A visão utilitarista da humanidade, reconhecendo o homem como centro de tudo e poder irrestrito e sobre a biodiversidade, levou nosso planeta a emitir o alerta de basta.
A nova ordem já não aceita mais a ideia de que o meio ambiente deva servir e satisfazer toda e qualquer necessidade humana. Já não mais se concebe o conceito de que a preservação do meio ambiente se situa na contramão do processo de produção, consumo e desenvolvimento.
A nova lógica desenvolvimentista precisa ter em mente que os humanos se diferenciam dos outros seres vivos e elementos naturais, apenas em características particulares, mas nunca em importância que justifique interferir na simbiose e ordem natural do ecossistema.
Isso pressupõe reeducação e visão disruptiva, pois, ainda se relaciona meio ambiente restrito a clima, desmatamento, poluição e efeito estufa. Não se associa, adicionalmente, com miséria, marginalidade, preconceitos e guerras. Por essa perspectiva, vale salientar que, se ao longo da história, o homem civilizou-se em relação ao próprio homem, doravante, ele precisará civilizar-se em relação a biodiversidade, ou ele sucumbirá.
Sensível a essa conduta ético sustentável, o Município de Jaraguá do Sul realizou na terça-feira (28), na Acijs, Audiência Pública para apresentação do Projeto de Lei que regulamentará a Industrialização Sustentável em nossa região. Um passo relevante e visionário em direção a um novo mundo.