Em julho, a produção industrial catarinense cresceu 1,9% ante o mês anterior e representou a quarta expansão consecutiva, segundo dados do Observatório Fiesc, que apontou crescimento acima da média nacional, que teve alta de 0,6%.
Os setores de máquinas e equipamentos, produtos de borracha e de material plástico e veículos automotores apresentaram os melhores desempenhos de crescimento no último trimestre móvel, sem os efeitos da sazonalidade. .
“Santa Catarina tem registrado crescimento na indústria em diversos setores, o que mostra que a nossa economia se mantém aquecida, principalmente com a recuperação gradual de atividades afetadas pelos desafios na oferta de matérias-primas e pelo alto custo delas”, avalia o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.
Em comparação aos demais estados, Santa Catarina registrou o terceiro maior crescimento em julho, atrás somente do Pará e Mato Grosso. A redução do crescimento mundial nos últimos meses incentiva a queda nos preços globais de insumos industriais, com destaque para semicondutores e derivados do petróleo, como os polímeros da indústria plástica.
No cenário externo, o maior crescimento na produção industrial foi registrado no setor alimentício. “Esse desempenho é impulsionado pela exportação de carnes de aves e pela recente demanda por carne suína para os países asiáticos”, ressalta a economista do Observatório Fiesc, Camila de Oliveira.
Além disso, houve a expansão de produtos de metal nas exportações de insumos para o setor da construção nos Estados Unidos e de papel kraft, para países como Guatemala e Equador, aquecendo o setor de papel e celulose.
Estudo
A Fiesc apresentou durante reunião com empresas da região na quarta-feira (28) a edição 2022 do Estudo Custos Logísticos Industriais. Realizada a cada dois anos, a iniciativa faz parte do Programa Catarinense de Logística Empresarial – Procalog, liderado pela entidade e realizado pelo Laboratório de Desempenho Logístico da Universidade Federal de SC, o trabalho tem como objetivo apurar os custos que envolvem todas as fases de processos da indústria e como eles impactam na competitividade do setor produtivo
WEG
Comentando sobre os investimentos de R$ 660 milhões na expansão do parque fabril de Jaraguá do Sul, o Diretor Superintendente de Motores Industriais da WEG, Alberto Kuba, afirmou que “esses são investimentos fundamentais para o crescimento da WEG no futuro, pois amplia consideravelmente nossa capacidade de fabricação para atendermos as demandas das linhas de montagens e filiais comerciais no exterior, e nos capacita fortemente no Brasil para atendermos a crescente demanda de mobilidade elétrica.”
Malwee
O Grupo Malwee ganhou mais um reconhecimento internacional por seus processos produtivos sustentáveis. A companhia recebeu a premiação na categoria Sustentabilidade e Inovação, do ITMF Awards 2022, que ocorreu pela primeira vez, durante a Conferência Anual da Federação Internacional de Fabricantes Têxteis (ITMF), co-organizado pela Swiss Textiles e Swiss Textile Machinery. Única empresa brasileira contemplada, o Grupo Malwee recebeu o título pelo seu case do jeans mais sustentável do Brasil, com o Lab Malwee Jeans.
Sites brasileiros
O domínio .br, que fica ao final de boa parte dos sites brasileiros, atingiu a marca de 5 milhões de registros, de acordo com o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Com a marca, o .br se firma na 5ª posição entre os códigos de país mais populares do mundo, informou o NIC.br. A entidade sem fins lucrativos, que existe desde 1997, utiliza os recursos obtidos com o registro dos domínios .br para investir em pesquisas e na melhoria da infraestrutura de internet no país.