Priscila Zat – Especialista em Investimentos, CEA
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No início de um novo ano, é sempre importante tirar um tempo para organizar as finanças e estabelecer metas que promovam estabilidade e crescimento para os próximos 12 meses. Enquanto muitos se concentram em quitar dívidas ou criar um orçamento para atingir um sonho, outra medida importante, mas frequentemente negligenciada, é incluir os investimentos no planejamento financeiro. Diferente de simplesmente poupar, investir significa colocar o dinheiro para trabalhar, protegendo e potencializando o seu patrimônio.
Incluir investimentos no planejamento financeiro é estratégico para manter o poder de compra e alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo. Mas para tanto, é necessário ter clareza sobre suas metas. Para os objetivos de curto e médio prazo é importante aplicá-los em liquidez. Assim, fundos de liquidez rápida, Tesouro Selic ou CDBs podem ser uma opção. Já para metas de médio prazo, como a compra de um imóvel, diversificar a carteira com uma gestão ativa, condizente com os prazos e objetivos, traz eficiência e equilíbrio para os investimentos.
Para o longo prazo, como a aposentadoria, considerar produtos como previdência privada, ações ou fundos imobiliários pode ser uma escolha inteligente. Planos de previdência, como PGBL e VGBL, oferecem vantagens fiscais e permitem acumular um montante significativo, especialmente quando integrados a um plano de investimentos regular e disciplinado.
Além disso, é fundamental acompanhar o desempenho da carteira de investimentos periodicamente. Revisar os objetivos financeiros ao longo do ano e ajustar a estratégia conforme necessário garante que o plano continue alinhado às metas.
Um dos maiores desafios para quem deseja incluir investimentos no planejamento é manter a regularidade. Mas isso é mais do que uma estratégia técnica: é um compromisso com um futuro mais seguro e confortável.
Como já destacado em diversas análises financeiras, começar cedo e com regularidade é a melhor forma de aproveitar o efeito dos juros compostos, onde os rendimentos são reinvestidos, gerando ganhos exponenciais ao longo do tempo. Automatizar aportes mensais em fundos, ações ou outros instrumentos financeiros pode ser uma solução eficaz. Essa prática cria disciplina e evita que recursos destinados ao futuro sejam desviados para gastos imediatos e não planejados.
Tomar as rédeas da própria vida financeira é um ato de autonomia e responsabilidade. Portanto, ao organizar suas finanças para este ano, lembre-se de que investir não é apenas uma opção, é uma necessidade. Comece pequeno, seja consistente e aproveite o poder do tempo para transformar 2025 no ano em que seus recursos atingirão seu máximo potencial. Afinal, o futuro começa com as escolhas que fazemos hoje.
