O método Pilates vem de muitas inspirações que o Joseph Pilates teve. Ele foi captando vários fatores na vida do ser humano para desenvolver o método para as pessoas. Ele era leigo, não tinha formação na área da saúde, mas era um homem muito além do tempo dele, um gênio visionário, extremamente estudioso e muito observador. Nascido em 1880, viveu até 1967, onde durante a sua vida construiu um solido método de condicionamento físico e mental que batizou de Contrologia.
Seu pressuposto básico diz que o equilíbrio entre o corpo e mente, obtido pela observância de leis naturais que regem o funcionamento do homem, é à base de uma vida saudável e feliz, tanto para o individuo como para a sociedade. Joseph queria que todos fizessem Pilates, porque o objetivo dele era o retorno à vida.
Ele acreditava que o retorno à vida era quando alguém tinha algumas dificuldades e através do exercício pudesse curar essas dificuldades, voltar a ter função e ter qualidade de vida. Naquela época, ele já dizia que o sedentarismo mataria as pessoas e sabemos hoje que uma das maiores causas das doenças e das mortes é provocada pelo sedentarismo.
Joseph observava os animais, observava o processo de desenvolvimento neuropsicomotor da infância. Muitos exercícios que Joseph teve inspirações foram nos bebês. O bebê não nasce andando, ele passa por um processo de desenvolvimento neurológico físico muito especifico, para que após ele venha a andar. Joseph pegou diversos desses processos na infância, desenvolveu sua metodologia e trouxe para os adultos.
Se observarmos, hoje as pessoas não sabem andar, hoje as pessoas não ficam de pé sobre seus próprios pés, mal o veem, tem dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora. Joseph dizia isso, que as pessoas adoecem porque elas querem, elas se esquecem de si mesmas. Nós sabemos o caminho, todos sabem o caminho. Chega a ser clichê, mas é o único caminho a ser percorrido.
Uma alimentação saudável, um estilo de vida saudável. Isso não quer dizer que você tem que viver de dieta, não é se privar das coisas, mas você precisa ter limite e equilíbrio. Joseph repetia muito um ditado grego: “Nem muito pouco e nem em excesso”. Deve-se encontrar o meio termo. E viver com saúde é encontrar esse meio termo, esse equilíbrio, é ter trabalho e encarar o processo.
Então, ter qualidade de vida é dormir bem, se alimentar bem, fazer coisas que gosta, ter o seu momento de lazer, trabalhar, mas saber parar também. Corrigir esse mal de inadimplência com o nosso eu. Não é mais possível ignorar e nem deixar em segundo plano o que nos mantem vivos.
Não precisamos de mais hospitais e nem de mais medicamentos, precisamos é ter consciência e escolher os caminhos para ser saudável e evitar os atalhos para os problemas de saúde. Finalizo este texto com uma frase: “Ninguém pode ajudar aquele que não se auxilia. A conquista de si mesmo é intrasferível”. Agora, Imagine o beneficio que você terá se entender isso.
