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Iguais ou parecidos? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

05/06/2024 - 07:06

Olhando de fora, parece que somos todos iguais. Somos parecidos, não somos iguais, todavia… Em algumas questões é bem discutível dizer que não somos todos iguais. Diante da solidão, por exemplo. Já li incontáveis histórias de pensadores, filósofos, caras que passaram pela vida “pensando”, mas que a meu juízo não viveram. Somos seres sociais, como de resto todos os bichos. Um cachorrinho vivendo num apartamento sem a liberdade do ar fresco, do correr pela grama, do ter outro cachorrinho por perto é vida danada. Há quem pense que não. Coitados. Acabei de ler uma declaração feita por uma escritora brasileira, pessoa que não manteve um longo relacionamento ao lado de alguém, um homem, digamos. Já antecipo que ninguém tem essa obrigação, ocorre que quando temos alguém simpático, pessoa querida, amada mesmo, ao nosso lado, a vida pesa menos. É muito bom nos dividirmos com pessoas que nos são queridas, digo mesmo, indispensáveis. A escritora (omito-lhe o nome e onde escreveu) disse que – “Ninguém é sozinho, há um povaréu dentro de cada um. Que se pense bem antes de render-se por uma exigência social…”. Ela tem razão quando diz que temos um povaréu dentro da nossa cabeça, sim, é verdade. São pessoas que passaram pela nossa vida ou que admiramos ainda hoje, mas… Ter alguém ao lado é muito bom, desde, é claro, que essa aproximação seja garantida por um elo afetivo de qualidade. Um casal amoroso, por exemplo, é o céu na Terra, todavia, infelizmente é para poucos, são raros. Agora, fique claro, e aqui a escritora tem toda razão, casar para justificar-se socialmente é fraqueza tola, infelizmente é o que muitas mulheres fazem. E para os homens, em muitos momentos, especialmente depois de certa idade, a mulher lhes é indispensável porque as “mães” são indispensáveis. Fui claro? Mais que isso só o sol do meio-dia… Resumindo a ópera bufa, solidão mata, produz doenças neurológicas degenerativas, como Parkinson e outras danações ruidosas… Ah, e esse povaréu, essa multidão que mora dentro de nós, como disse a escritora, mais das vezes é uma multidão de adversários, pensamentos que nos põem para baixo e não nos abanam o leque da felicidade. Amar e ter alguém ao lado, amando, a meu juízo é o céu na Terra.

MODA

Li no jornal da USP e fiquei com pena dos ignorantes… Jovens pregando, da boca para fora ou por ignorância mesmo, a tal de “agamia”, relacionamentos conjugais sem casamentos legais, sem filhos, e dois ou três companheiros ou companheiras. cada um em suas casas. Orgíacos da irresponsabilidade, travados da cabeça. Surubas divertem só os estúpidos. Mas sei bem, o que eles querem é fugir das responsabilidades. Pobres diabos!

CABEÇAS

Falei de jovens travados de cabeça? E o que dizer dos adultos, dos que se alçam à condição de pais e não vacinam suas crianças indefesas? Manchete: – “Cobertura vacinal em SC está (parou) em 40%, mas a recomendação é vacinar 90% da população”. Creches e escolas têm que bater o pé: sem vacina não entra. Pais omissos vão mais tarde se queixar dos Postos de Saúde? Tentem para ver…

FALTA DIZER

Gostei da frase de uma atleta olímpica americana, perdi o nome dela, que disse que o esporte lhe dá sentido à vida, mas que lhe exige a vitória. Pura verdade. Um atleta olímpico só é celebrado com a medalha de ouro no peito, o resto é lixo e desprezo. É o nosso mundo. Daí o “sucesso” das mentiras na internet…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.