Todos nós já ouvimos alguém dizer de seu espanto diante do rosto e do jeito de ser de pessoas idosas, bem idosas até. Quantas vezes já encontramos pessoas com 80 anos ou mais e saímos dizendo: – “Meu Deus, nem parece”! A pessoa tem muita idade, mas parece bem mais jovem. E também já ouvimos dizer de outro alguém, pessoa com 60 anos: – “Só 60 anos? Parece muito mais”! O “velho” parece bem mais jovem e o “jovem” parece bem mais velho… De onde vêm essas diferenças? Vêm de um jeito de ser. Pessoas que têm um entusiasmo por dentro parecem sempre mais jovens. Esse “ar”, esse jeito de ser, empresta aos aspectos do rosto um ar alegre, positivo, jovem. Na contraparte, há pessoas que vivem interiormente um habitual e natural jeito envelhecido de ser, uma cara que não passa energia, entusiasmo, juventude interior. São diferenças espontâneas, não adiantam, e era aqui que eu queria chegar, as harmonizações faciais. Quando a pessoa é velha no jeito de ser, é sem graça por dentro, sem graça para ela mesma, ela repassa esse viver para os outros. E os outros vão julgá-la pelo que veem. Dia destes, repercutiu muito por todo o país uma harmonização facial feita por um sujeito muito conhecido da tevê, do cinema… Uma pessoa que entrou no corredor dos 100 anos de idade. Com todo esse tempo de vida, se a pessoa não viver uma especial e particular “juventude” nenhuma cirurgia plástica vai fazê-la ver-se melhor no espelho da vida. E quem consegue viver bem com a idade que tem é pessoa feliz e que passa a todos que dela se aproximam um ar de beleza e elevação, juventude, enfim. Sem quaisquer cortes de bisturi pela cara. “Mutilar-se” para tentar enganar os outros é uma tapeação que vai desapontar a própria pessoa. Quem não consegue viver bem com a idade que tem nunca vai conseguir isso com um “repuxamento” das linhas do rosto. Poucas pessoas têm alcance espiritual para conviver consigo mesmas sem precisar de artifícios mentirosos, como os cortes e recortes faciais. Engraçado, poucas pessoas procuram renovar o vocabulário, ler mais, buscar, enfim, “harmonizações” na cabeça, por dentro. Perdem tempo e se tornam ridículas como alguém com quase 100 anos querendo parecer ter 50…
BELEZA
Estava na capa de um dos nossos jornais catarinenses a foto de uma jovem mulher, Emanuelli, bonita, uma miss, com um braço estendido doando sangue no Hemosc, em Florianópolis. E assim outras e outros fazendo a mesma coisa. Que garota linda, que caráter, que exemplo, que gente especial. É isso o que faz pessoas serem diferentes, de um modo ou de outro doando-se, ajudando, saindo da casca do nem-aí para o braço estendido do amor. Beijos, gente!
TEMPOS
Durante muito tempo homens canalhas tinham o amparo da Justiça para matar suas companheiras, era o tempo da “legítima defesa da honra”. Dia destes, alguém tentou esse argumento em São Paulo, um defensor asqueroso de um matador. Foi solenemente barrado por um ministro do STF. Não há mais esse argumento boçal de que se valiam os impotentes para matar suas companheiras. A honra de uma pessoa está nas ações éticas dela. Só aí, covardes!
FALTA DIZER
Manchete do Estadão: – “Procuradoria pede à Justiça demolição de prédio de luxo no Itaim”. Isso em São Paulo, luxo mesmo, apartamentos para faraós… Tudo construído fora da lei, mas… Será que “alguém” vai pedir demolição taImbém das obras clandestinas, fora da lei, na casa do Neimar? Pago para ver. Pago.