Por Nelson Luiz Pereira – conselheiro editorial do OCP
Toda solução e superação provêm do caos. Consequentemente, não haveria crescimento sem um prévio caos. Nos encontramos em meio a um caos que nos proporcionará, indubitavelmente, grandes transformações, seja qual for o custo.
Estamos descobrindo soluções e suplantando situações nunca antes experimentadas em nossas relações pessoais e de trabalho. Se a prática do ‘home office’ vem substituindo, sem comprometer, necessariamente, o trabalho presencial nas empresas, a dinâmica da ‘home school’ vem provando que o processo de ensino e aprendizagem não precisa ser interrompido. Que ele pode, simplesmente, ser viabilizado em outra dimensão.
Oportuno evidenciar que, antes do caos da pandemia, a conflitante relação entre “pressa” e “tempo” nos alimentava inquietudes, como: temos mais pressa do que tempo; ou, que tempo estamos dando a nossos filhos? Ou ainda, que tempo estamos dando à escola de nossos filhos?
Então, que possamos extrair desse caos, uma consciência mais acurada de que educação é um processo social com objetivos, convivência, valores e perspectivas convergentes, regido por linguagem acessível, tarefas distintas, mas responsabilidades comuns, com vistas à formação e evolução.
Que o caos momentâneo de nossos filhos em ‘home school’, seja um momento de rica aproximação transformadora. Que também nos leve a compreender que, antes de sonharmos com um país ideal, devemos sonhar com a educação ideal. Esta sim, é a prioridade, e demandará tempo de nossa parte. Tempo para planejamento, acompanhamento, avaliação, participação e, sobretudo, doação.
Enfim, este caos está nos dizendo que não será com pressa que educaremos nossos filhos para felicidade e realização.
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