O que seria da vida sem a repetição? Já falei aqui do assunto de que vou tratar. Como já faz um bom tempo que tratei do assunto, vale repeti-lo, é uma “lição”. Antes, também preciso lembrar a frase dita de uma feita pelo médico brasileiro Ivo Pintangui. Ele disse que – “As pessoas que se sentem bem não precisam de cirurgias plásticas”. No tempo dele, esse era o nome, cirurgia plástica, hoje são “harmonizações”. Bom, vamos ao assunto de hoje, uma repetição, já disse. Há muitos anos vi um filme francês que era dividido em três histórias, histórias diferentes. Outros tempos… Um dos filmes era estrelado por Fernandel, um ator humorista, ele não tinha nada de bonito, como, aliás, é recomendado para quem faz humor. Hoje os parvos, metidos a bonitões, querem fazer humor… Coitados. Nesse filme estrelado pelo Fernandel, uma televisão francesa estava selecionando candidatos à apresentação de um telejornal da noite, o de maior audiência. De primeira, o pessoal da TV “exigia” que os candidatos fossem bonitos e cultos. Fernandel, feio como só ele, estava na fila dos candidatos. E todos, por perto, olhavam para ele e achavam graça, como que a dizer: – “Coitado, se acha bonito”! Enquanto isso, Fernandel já se via iniciando e apresentando o telejornal da noite. Não se via sem chances. Pelo contrário, se via como o mais bonito da fila, o mais seguro de si mesmo. Quando chegou a vez dele para gravar imagens e depois ir para as entrevistas de seleção, os diretores da tevê sorriam, disfarçados. Encurtando a história, ninguém gravou com mais segurança as imagens de seleção, tampouco foi tão erudito quanto ele, Fernandel, o feio. Quando o pessoal da tevê se deu conta de que Fernandel se achava bonito, seguro, começou a fazer perguntas daquelas que nem o presidente da ONU responde, Fernandel sabia de tudo e se achava bonito,deu um show nas respostas. O filme termina com Fernandel dando boa-noite aos telespectadores e iniciando o telejornal. Qual foi a mensagem do filme? Muito simples e objetiva: quando acreditamos em nós, quando não duvidamos do que somos capazes, quando buscamos um crescimento contínuo, estudando, aprendendo sempre mais, não haverá quem nos puxe pela camisa ou pela saia, venceremos. O sentir-se bem, o acreditar em si mesmo, claro, sob os alicerces de uma competência, conquistaremos o Paraíso, o nosso paraíso, nunca precisaremos de uma “harmonização”. Saudades, Fernandel.
HISTÓRIA
Uma frase histórica, frase que é o alicerce da verdade entre as nações e de igual modo a valer entre os empresários. A frase foi dita pelo ex-presidente francês Charles de Galle (1890/1970). Ele disse – “As nações não têm amigos, têm interesses”. Bah, um tapa na cara dos hipócritas que hoje dizem ser nações amigas. Amigas, uma ova! Vale para os empresários, imagine alguém baixando os preços ou dando “amostras grátis” para rivais de mercado…
OMISSÃO
Aprendi no couro, e cedo, o que é puxão de orelha, chinelo e cinta, em casa, aprendizado passado por meu pai… Eu e meus amigos daqueles tempos quando saímos dos trilhos do comportamento correto, bah, levávamos lições intransferíveis. Outros tempos, mas e hoje? O que fazem os pais para educar os filhos? Fazem nada, omitem-se completamente, estão “ocupados”. Pais de cio…
FALTA DIZER
Conhecei ontem uma “cuidadora” de idosos. Senhora de 75 anos. Imagino que essa senhora tenha filhos e netos, bem provável, só que… Ela tinha braços e pernas borrados de tanta tatuagem. Você acredita nisso? Agora é assim, a começar pelos velhos… Bons exemplos? Onde?