Saí para caminhar, um mantra diário para minha cabeça, claro, fones nos ouvidos. Como sempre, um americano falando de psicologia. Desta feita o assunto vinha das palavras de Orson Swett Marden sobre “The habits that change your life”, os hábitos que mudam sua vida. Com essas palestras, junto a fome à vontade de comer: pratico o inglês e ouço verdades sobre nossa cabeça. Nessa fala, sobre os hábitos de vida, a certa altura da conversa o palestrante contou a história de um amigo dele, um ator de teatro popular em Nova Iorque. Esse amigo trabalhou por 20 anos com o mesmo grupo teatral e nunca faltou a um único dia, tanto nos ensaios quanto nas apresentações. Nunca teve uma gripe, uma dor de cabeça, um problema estomacal, nada que o fizesse faltar ao trabalho. E isso foi notado por diretores e colegas. Perguntado por que ele jamais faltara aos ensaios e apresentações durante todos aqueles anos, o ator simplesmente respondeu: – “Eu não posso adoecer”. Como é que alguém “não pode adoecer”? Essa resposta do ator foi o motivo da palestra de Swett Marden. Quando colocamos em nossa cabeça que temos saúde, que adoecer passa longe dos nossos medos não adoecemos. Muitos vivem essa verdade de modo subconsciente, não se dão conta de que vivem na contramão da maioria. O que tememos vai nos pegar, vai nos chegar, de um modo ou de outro. Pio XII, o papa, afirmou que o temido é o inconscientemente desejado. Toda razão. Quem não teme não vive pensando em doenças ou em adoecer. A pessoa simplesmente vive e vive bem. Bom, já falei aqui que os hoje chamados de Médicos Sem Fronteiras existem de há muito, médicos e enfermeiras que se colocam em campo para cuidar de pessoas carentes, pobres e doentes, sem ganhar nada como pagamento financeiro. Pessoal da saúde que saudavelmente vive para ajudar a quem precisa e… Nunca são contaminadas essas pessoas pelas infecções ou doenças das pessoas por quem elas zelam. Por que, o que explica essa invulnerabilidade física, de saúde? O que explica é a cabeça, são cabeças genuinamente voltadas para ajudar, para o amor e que não admitem, nem de longe, o medo, consciente ou inconscientemente. Nossa cabeça é o passaporte para a vida feliz ou o veneno para nossa destruição…
IDADE
Fiquei olhado e pensando em muitas pessoas que conheço. Foi dia destes durante os shows e apresentações do The Town, no Rio de Janeiro. Ney Matogrosso cantando e dançando aos 82 anos de idade. Lembrei-me dos muitos que conheço com bem menos idade, pessoas sem doenças incapacitantes, tossindo e gemendo a idade. Frouxos de uma figa. Sem doenças não é a idade que nos trava, o que trava os travados são as denguices e as covardias. Frouxos!
MULHERES
Elas são maioria, mas no mundo são “mandadas”. Maioria. Li há pouco que 64% de quem frequenta shoppings e neles fazem compras nos Estados Unidos são mulheres. E no mundo comercial, elas representam 75% do movimento de vendas. Vale dizer, se as mulheres fizerem “um” dia, só um, de greve de consumo elas quebram a economia mundial. Todavia, quem “manda” no cotidiano delas, maioria, são os machinhos… Acordem, gurias!
FALTA DIZER
Não tem cabimento o técnico do Flamengo, um homem idoso, um velho mesmo, ter os braços riscados, tão riscados e de modo ridículo como muro de penitenciária. As pessoas precisam se respeitar mais, lembrar que nosso corpo é a casa de Deus, pô, passei minha infância ouvindo isso. Ridículo, “vovô”!