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Gratidão à vida – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

06/10/2025 - 05:10 - Atualizada em: 06/10/2025 - 06:04

Quem não pensa, todos os dias, sobre felicidade? E quem está vivendo a felicidade tem medo de perdê-la, um medo consciente ou subconsciente. E diante da fugacidade da felicidade, da dificuldade que temos de vivê-la e mantê-la, muitas vezes queremos dizer uns palavrões a ela. Fazer isso seria estultícia, afinal, a felicidade gosta de ser bem tratada, quem a ofende dela se afasta. Estava pensando na felicidade e me ajeitando para a minha caminhada diária. Foi me aprontar, pôr os fones nos ouvidos, procurar por uma palestra em inglês e, pronto, lá veio um sujeito falando em gratidão. Ele não disse exatamente como vou dizer, mas disse parecido: a gratidão é a mãe da felicidade. Há dois tipos de gratidão, um deles é sermos gratos a quem um dia nos ajudou para valer, não podemos esquecer dessa pessoa, nossa gratidão a ela deve se estender pelo tempo… E a outra gratidão é a que nos passa despercebida. Os exemplos dessa segunda gratidão são bizarros, mas incontestáveis. A caminha fofa em que dormimos e não nos damos conta, isso é uma graça da vida. É óbvio que não basta termos uma cama cara, sofisticada, para que o nosso sono seja tranqüilo, basta que seja a nossa “caminha”… Ter consciência disso e ser grato à vida por essa “pequena” graça. Aquele café da manhã na nossa cozinha, sem pressa, ao nosso gosto, degustado com consciência… Quantos fazem isso? Fazem nada, tomam o café correndo e deu… Sentar no pátio, olhar as árvores, ouvir os pássaros, mesmo que seja de uma pequena janela de um apartamentinho… Nossa saúde, nosso gatinho, nosso cachorrinho, nosso trabalho, nossos amigos, nossa família, células nossas… Temos consciência disso tudo? Essas simplicidades atendem pelo nome de Felicidade. O casarão, o carrão, as ostentações materiais não nos fazem felizes. Tendo o de que precisamos somos ricos… E se tivermos olhos abertos e consciência para as nossas pequenas e habituais riquezas não percebidas, ah, vamos chamar a felicidade para um café. Um café simples, na nossa cozinha, sem alardes, porém… O melhor café do planeta. Infelizmente, a maioria só vai acordar para a gratidão que devia haver às habituais e imperceptíveis felicidades da vida quando as perderem. E a culpa não será da Felicidade, ela veio, quis ficar, mas foi ignorada.

JOVEM

Eu não a conhecia, agora a conheço, que mulher! Foi no programa Sem Censura, no Canal Brasil, esta semana. Ela se chama Selma Lopes, tem 97 aninhos, uma cabeça ativa, brilhante, uma memória de nos fazer sentir vergonha. Foi cantora, dubladora de filmes e locutora nas maiores emissoras do Rio de Janeiro. Ativíssima até hoje. Então, fique claro, não é a idade que nos envelhece, é a alma acomodada. Selma, beijoca.

BABACAS

Ocos existenciais andam por aí falando e lutando por perdões, falam em “ficha limpa”, outros falam em blindagem… E “esquecem” que todos podemos viver a vida numa “ficha limpa” e totalmente blindados diante de eventuais processos judiciais, basta que sejamos honestos. Educação Moral e Cívica faz bem para a tosse, já as artimanhas sacripantas sujam as fichas pessoais e destroem as “blindagens” que a ética produz. Juízo é um bom fortificante para a vida…

FALTA DIZER

Sugiro ao povo que costuma ter memória fraca que ande sempre com uma caderneta e caneta no bolso… Anotem todas as idéias e ações safadas dos seus eleitos ou a serem votados. Tudo na caderneta e levar a caderneta na hora de votar. Não, não será preciso votar em branco, afinal, milagres sempre acontecem…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.