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Governo, que governo? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

26/05/2023 - 06:05 - Atualizada em: 26/05/2023 - 08:19

Liguei o rádio. O apresentador que estava no ar é todo metido, bah, daqueles… Em Florianópolis, esse apresentador estava entrevistando um empreendedor que acabara de chegar à cidade para um evento na área do empreendedorismo. Pergunta pra cá, pergunta pra lá, o apresentador perguntou ao entrevistado em que governo a empresa dele mais acresceu. A empresa tem 18 anos. O entrevistado respondeu que nunca pensou nisso. E enfatizou que se você iniciar um negócio esperando por ajuda de governo vai fracassar. Aplausos. A entrevista acabou de repente, fiquei sem saber de quem se tratava, o apresentador, como fazem os incompetentes, não falou o nome do entrevistado. Fiquei com o resumo do assunto, a importância de as pessoas não olhar para os lados, não vacilar diante de seus sonhos e não esperar ajuda de quem quer que seja. Se o sujeito for um plasta pode morar no reino de Sofia, vai ser apenas mais um, mais um fracassado. As declarações do cidadão entrevistado faz coro com o que vivo dizendo aqui, ninguém nos pode ajudar se nós não tivermos “certeza” em nós mesmos e não movermos uma palha que para colocar nosso sonho em realidade. Mas o que mais se vê por aí é gentinha se queixando da pobreza da família, do nível baixo da escola, da “exploração” no trabalho, de tudo um pouco, típicas desculpas dos fracassados da vida. E não me venha alguém a falar de desigualdades sociais, não existem desigualdades para os determinados, para os conscientes de que, de fato, tudo é possível ao que crê. Governos só ajudam os treteiros que com eles pactuam, geralmente, os tipos que conhecemos e que costumam arrotar alto, pensando que são alguma coisa. Quem negocia sua moral jamais será alguém, já quem acredita em Marcos, 9.23 vai longe, a estrada será quase uma reta. Gostei da fala do empresário, ele disse a mais sacrossanta das verdades, ou nós nos fazemos por nós ou tiremos o time de campo. Ah, e que as mulheres não casem com o “pombinho” só porque ele é “rico”. Será um arrependimento para o resto a vida. E não será por falta de aviso…

CUIDADOS

Um conhecido ator de televisão foi demitido da TV onde trabalhava e agora está dizendo que foi demitido por questões políticas. Não sei que questões que foram essas, mas aí é que está, vivo dizendo que no ambiente de trabalho, ou mesmo em casa, certos assuntos são altamente perigosos, como, por exemplo, política, religião e esportes. E ser “político” hoje numa (grande) TV é rua estreita, ou o sujeito “aluga” a língua ou vai para a rua. Ou então, nasceu “virado”… O povo aqui do lado de fora não sabe da metade…

VERBO

O verbo de plantão 24 horas é o verbo duvidar. Temos que fazer como os cientistas, partir sempre da dúvida, jamais da certeza. Estamos cercados por vagabundos, ordinários, safados e sem-vergonhas que pintam e bordam mentiras, mentiras com aparência de verdade. E são eles os que mais estão contra qualquer projeto que vise a dar cadeia aos canalhas das fake News. Não acreditar em nada, e principalmente nos “bacanas”, é o princípio da segurança pessoal.

FALTA DIZER

Piada, só pode ser. Diz a manchete que – “Lei do Distrito Federal com multa de até 500 mil reais para agressor de mulher pode virar nacional”. Há dois tipos desses canalhas, o pinto-caído, que não tem onde cair morto, e o “bacanão”, que será relevado pela “justiça”. A melhor saída é “pegar” os covardes, ô…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.