No Brasil, a governança corporativa tem se destacado como um fator determinante para a sustentabilidade empresarial. A adoção de códigos de boas práticas tem incentivado maior transparência e responsabilidade, promovendo modelos de gestão mais eficientes.
Apesar disso, desafios como a falta de cultura empresarial para a prevenção e a resistência a adotar práticas de conformidade ainda são entraves.
Enquanto grandes corporações avançam e adotam padrões mais elevados de governança, pequenas e médias empresas encontram dificuldade, muitas vezes devido à percepção de custo elevado ou falta de conhecimento do tema.
Porém, aprimorar a governança corporativa não precisa ser complexo. A adoção de práticas como criar um conselho consultivo, estabelecer políticas de conformidade ou implementar auditorias internas, já pode gerar resultados significativos.
O reflexo dessa implementação é a visibilidade positiva da empresa que atua com ética e responsabilidade, o que atrai a confiança de clientes, fornecedores e investidores. Uma gestão estruturada mitiga riscos, melhora decisões e facilita a adaptação frente a crises econômicas ou desafios internos.
Mesmo num cenário de avanços e desafios, tudo indica que, num mercado cada vez mais competitivo, o sucesso das organizações no futuro dependerá do fortalecimento da tríade ESG, ou seja, terão mais chances de sucesso as empresas que cuidarem das questões ambientais, sociais e tiverem uma política de governança estruturada e eficiente.
por
Patrick G. Mercer
OAB/SC 54.051A
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