O crescimento do número de pessoas em situação de rua em SC tem chamado a atenção das autoridades. Recentemente, a coluna publicou estudo do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas da UFMG que apontou aumento de 76% em dois anos, passando de 5.678 para 9.989 pessoas, superior à média nacional, que foi de 65,5% no mesmo período. Uma audiência pública na Alesc vai discutir o tema. Nesta quarta-feira (26), em Florianópolis, o governador Jorginho Mello se reuniu com o presidente da Federação Catarinense de Municipios (Fecam) e prefeito da Capital, Topázio Neto, além dos prefeitos de Blumenau, Egídio Ferrari; de Joinville, Adriano Silva; e Itajaí, Robison Coelho. No encontro, ficou definido que o estado terá um cadastro para saber exatamente quantas pessoas existem nessa situação. A ideia, a partir destes dados, é buscar soluções para um problema que atinge toda a sociedade catarinense.
Concentração
O estado da UFMG indica que Florianópolis registra 2.749 pessoas (27,5% do total), seguida de Joinville (1.116), Itajaí (644) e Blumenau (504). Já no ranking de crescimento percentual, Criciúma lidera com um aumento de 175,74% entre 2021 e 2023, seguida por Florianópolis (+109,23%), Palhoça (+102,8%) e Balneário Camboriú (+94,55%).
Fetrancesc
A Fetrancesc emite nesta sexta-feira (28) nota oficial onde esclarece as razões do aumento do custo do frete. “A medida é inevitável diante dos impactos econômicos. A oneração gradativa da folha, a alta da taxa de juros, o aumento da tributação sobre o diesel, os reajustes da Petrobras e a manutenção dos preços elevados dos caminhões tornam o cenário desafiador”, diz a nota.
Alerta
A nota a ser divulgada pela Fetrancesc alerta: “Diante desse cenário, que deve se estender até o final do ano, é fundamental que os empresários redobrem a atenção para evitar impactos ainda mais severos em suas atividades. A adoção de gestão rigorosa dos custos e a condução de negociações dos contratos com os clientes serão essenciais para preservar a competitividade”.
Escolas
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Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Mário Motta (PSD) usou a tribuna da Alesc para criticar a paralisação, desde outubro de 2023, da vigilância eletrônica nas escolas por meio de câmeras e sensores de presença. Para ele, Secretaria Educação (SED) está “andando em círculos”. Motta relatou oito tentativas frustradas da SED em licitar os serviços. “Continua sem solução”, disparou.