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Fugir da maioria – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

14/10/2025 - 07:10

Relendo alguns textos do escritor americano Mark Twain (1835/1910) reencontrei uma frase interessante. Ele disse, lá pelas tantas na vida, que – “Sempre que você se encontra do lado da maioria, é tempo de parar e refletir”. Se o Mark estivesse vivo eu ia mandar um e-mail para ele: – Olha, Mark, fazer parte de qualquer grupo hoje em dia é maldição! Faço à leitora, ao leitor, uma pergunta: qual é o grupo que você conhece em que vale a pena apostar todas as fichas? Respondendo por mim: – Nenhum. Nem grupos artificialmente religiosos são confiáveis, haja vista os tipos e as ações dos seus líderes por “maioria”. Na área política é melhor nem pôr a colher, quem confia ou se alia a um desses bandos vai se dar mal, vai ser explorado ou por qualquer desacerto ameaçado… No caso político, nada de afeições especiais, é escolher o candidato mais ético e dar a ele o voto. Feito isso, é bater as mãos e cair fora, nada de enlaces. Quando guri fui muito aos estádios de futebol, me juntava à torcida colorada… Olhando para trás, será que tenho alguma saudade? Nenhuma. Foi uma época de leviandade alicerçada na juventude. Grupos religiosos, cresci ao meio deles, alguma graça? Bem pouco, senão as pregações que aceitei ouvir e as adotei, mas para isso não é necessário que a pessoa se alie a qualquer grupo, pelo contrário. O bom samaritano não tinha igreja e foi o cara que entrou para a História (claro uma história inventada) como um ser bondoso e “religioso”, não pelas algemas de alguma igreja, mas por seu caráter. Podemos ser e crescer bem longe dos rebanhos, rebanhos fazem mal sob todos os aspectos. Grupos, maiorias costumam usar fantasias para enganar os desatentos. Podemos ser nós mesmos por nós mesmos, sem vínculos com maiorias, salvo se forem maiorias éticas… Mas você conhece algum grupo erguido sobre a ética incondicional? Nem no Vaticano, em lugar nenhum. E apenas para não deixar esquecer, havia um grupo na frente do governo da Judéia quando Pôncio Pilatos, não querendo condenar o Cristo, deixou a decisão para a maioria: o povo. Deu no que deu, a “maioria” quis livrar Barrabás das “barras” da lei e detonou com Cristo. Grupos? Dar no pé…

SOCIEDADE

Quem se informa diariamente sobre o cotidiano das vidas no Brasil, vai pensar duas vezes antes de sair de casa. Estamos completamente cercados pela bandidagem, da bandidagem convencional à bandidagem de gravata… Só há uma duas saídas: a primeira exige tempo, é a educação. E a segunda tem que ser aplicada de imediato e sem os “elásticos” dos favorecimentos do Judiciário: é a aplicação da lei de modo incondicional e de imediato. Quando isso vai acontecer no Brasil? Safados das gravatas!

MEMÓRIA

Faz alguns anos fiz uma palestra para alunos de um famoso colégio de Florianópolis. Conversando com um professor, ouvi a história de um guri que havia achado um relógio no pátio, hora do recreio. O guri achou e ficou com o relógio. Quando descoberto, devolveu o relógio, mas disse que – “Achado não é roubado, quem perdeu é relaxado”. Frase inesquecível. Mas será que o guri inventou essa frase ou a trouxe de casa…? Óbvio que sim.

FALTA DIZER

O amigo está desanimado, a amiga está pensando em desistir de tudo? Então, é bom ouvir uma frase deixada por Henry Ford (1863/1947): – “Se você pensa que pode ou pensa que não pode tem razão”. Ficar sentado chorando fracassos é jogar as potencialidades no lixo.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.