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Falsos da fé – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

25/06/2025 - 08:06

Duas razões das ansiedades humanas são – saber da morte e as inseguranças sobre o futuro. Mesmo que a pessoa tenha rios de dinheiro, ela sabe que esse dinheiro não evita o “ponto final”, tampouco evita os inevitáveis que o futuro tem para nós, todos. Vem dessa sabedoria, inerente à condição humana, que temos que pôr na cabeça que “não é mais possível conceber que simples promessas , orações ou qualquer rito religioso possam-nos melhorar a vida sem que melhores os padrões das nossas ações. Mas é por essa ignorância que muitas igrejas vivem lotadas, pessoas desatentas, que acreditam em “bicho-papão” religioso e ficam a mexer os beiços em orações e promessas vãs. Já foi dito que nenhum santo ajuda a quem não se ajuda. Ora, se é preciso que façamos primeiro para que o santo nos ajude depois, é só parar e pensar: basta que façamos o que temos que fazer para que as coisas aconteçam. A vida é uma corrida com barreiras, daquelas corridas que vemos nas Olimpíadas, o sujeito vem correndo e tem ainda que saltar sobre aquelas barreiras. Coisa para poucos, mas… Esses poucos existem. E aqui fora, na nossa vidinha cotidiana, quantas e quantas “barreiras” temos que ultrapassar para continuar na corrida da vida? A maioria desiste. E se estivermos nessa maioria, como é que a coisa fica? Vamos arrumar desculpas frias? Vamos. Vamos fazer promessas para o “santo” não ajudar? Vamos. A velha história, a caneta da nossa História está na palma da nossa mão, ou no coração, como dizem os poetas. Nenhum igreja vai produzir milagres aos vadios, aos acomodados, como, aliás, é a maioria dos que se dizem religiosos. É muito fácil tentar enganar os outros ou até mesmo aos “santos”. Mas Cristo falou desses tipos, os inesquecíveis “fariseus do templo”. Eles continuam por aqui, enchendo igrejas. Forçado a lembrar do personagem do bom Samaritano. O cara nem sabia o que era igreja, mas ajudou a quem ele nunca vira antes… Quer dizer, fez o que tinha que fazer como pessoa boa, ajudou. Sem precisar mentir em púlpitos nada religiosos nem em beiços nada eivados pela fé… A solução dos nossos problemas está aqui, ó, na palma da nossa mão. O resto é fantasia, carnaval.

REAÇÃO

Li a manchete e subi pelas paredes, pelas paredes da fúria. Ouça: – “1/4 das adolescentes sofre de violência no namoro”. Violências físicas ou psicológicas, ou ambas, claro, ao mesmo tempo. Por que os ordinários, muitos filhos de gente metida, gente pútrida na educação dos filhos, por que eles, os machinhos fazem o que fazem? Porque têm mais força física, só isso. No mais, os machinhos perdem de longe para as gurias, para as mulheres. E eles sabem disso. Reação, Mulheres.

ELAS

Mal iniciado o namoro, ou o “caso”, entre os mais velhos, e os machinhos já começam a se impor. São cerceamentos sociais às mulheres, elas têm de parar de ir aonde iam, andar com amigas, essas coisas. Ciúmes extremos, comuns entre os machinhos, produzem violências de toda sorte. Ameaças e violências diretas mesmo são produções habituais de que sofrem garotas em fase de namoro. Imagine mais tarde, casadas… E elas não sabem disso tudo?

FALTA DIZER

Não esqueça, recorte e ponha na carteira: – “O seu mundo interior é o que vai determinar o seu mundo exterior. Sua vida está nas mãos dos seus pensamentos”. Ah, então estou frito. Claro, o aviso foi dado para mim mesmo, seria muito atrevido passar a mensagem para você, leitora, leitor.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.