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Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil: uma lição de memória e humanidade

Por: Editorial

06/11/2024 - 06:11

 

Nosso Museu Histórico Emílio da Silva recebe hoje, permanecendo até 5 de dezembro, a exposição “Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil”. Portanto, ao adentrar o Museu, seremos tomados por um convite profundo à reflexão e à lembrança. Em parceria com o Museu do Holocausto de Curitiba, essa mostra expõe, em essência, ecos de dor, atrocidades, injustiças e resistência que atravessam gerações. Em tempos de crescente intolerância, onde o senso humanitário parece retroceder, o gesto de trazer à tona o legado dos sobreviventes dos genocídios e da escravidão revela-se um ato de extrema urgência e humanidade. Para pessoas existencialmente evoluídas, que visitarão o Museu, cada rosto lá retratado conta uma história. Cada imagem nos confronta com a sombra de uma realidade selvagem e brutal, lembrando que o ódio e a discriminação são fantasmas sempre prontos a ressurgir se não forem combatidos com firmeza e vigilância. As vozes daqueles que sobreviveram ao Holocausto, assim como as marcas e as feridas ainda abertas da escravidão no Brasil, falam de horrores que nunca devem ser esquecidos. É preciso manter cada vez mais acesa essa chama da consciência, para honrar a memória das vítimas e prevenir para que tais atrocidades jamais voltem a ocorrer. Então, esta providencial exposição é um espelho que nos desafia a olhar para o passado com sinceridade e a entender o presente com responsabilidade. Em uma época em que discursos retrógrados de supremacia étnica e ideais rasas de exclusão voltam a ganhar terreno, testemunhar essas histórias se torna um ato de sobriedade intelectual. Que as próximas gerações possam herdar o compromisso de nunca repetir tais erros e, acima de tudo, que aprendam o valor da empatia, da igualdade e do respeito. A mostra “Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil” traduz, enfim, uma essencial mensagem: toda ideologia extremista, todo tipo de preconceito, é uma forma de morrer por nada. Temos o dever de passar essa mensagem adiante como uma chama inextinguível, que nos ajudará a evoluir e construir um mundo mais justo e humano.

 

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