Segundo publicação da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) divulgada no começo da semana, apesar de no curto prazo apresentar fraco desempenho, a indústria catarinense projeta aumento das exportações ao longo de 2016. “As exportações representam 8,7% do PIB catarinense e se constituem um importante dínamo da economia do Estado. Saber conciliar essa importância com o baixo crescimento de alguns países, mais especificamente a desaceleração da China, será um desafio ao longo de todo este ano”, avalia o presidente da entidade, Glauco José Côrte.
Em janeiro de 2016 as exportações recuaram 20,7% em Santa Catarina, na comparação com o primeiro mês do ano passado, enquanto as importações caíram 45,8%, na mesma base. Para o presidente, a aposta é de uma maior participação de produtos industrializados na pauta, pois o preço das commodities permanece baixo. “Maior valor agregado e busca por novos mercados são fatores decisivos para ampliação do comércio internacional. Por outro lado, ações do governo federal devem avançar no sentido de fortalecer nossas relações internacionais, obter maior abertura comercial e buscar acordos bilaterais com economias relevantes”, afirma Côrte.
Ontem, o governo federal divulgou que a balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 3,04 bilhões em fevereiro deste ano. Esse foi o primeiro saldo positivo para meses de fevereiro desde 2012 (US$ 1,7 bilhão) e o melhor resultado para o mês desde 1989. O aumento nas vendas externas e a diminuição nas importações, em função do dólar alto, podem beneficiar o saldo da balança ao fim de 2016.
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Endividamento cai
Conforme pesquisa da Fecomércio SC, os três indicadores que compõe a pesquisa de inadimplência do consumidor catarinense caíram: o endividamento passou de 62,5% para 60,8%, o percentual de famílias com contas em atraso de 20,1% para 18,1% e aqueles que não terão condições de pagar de 13,0% para 10,7%, de janeiro a fevereiro deste ano. O endividamento, entretanto, aumentou se comparado a fevereiro de 2015, quando era de 59,4%.
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Vilões das dívidas
O cartão de crédito continua como o principal agente de endividamento (49,8%) no comércio catarinense. Em segundo, terceiro e quarto lugar aparecem os carnês (33,4%), financiamento de carro (31,5%) e de casa (15,5%), respectivamente.
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31,1%
E a parcela da renda das famílias catarinense comprometida com dívidas em fevereiro, ou seja, em níveis que geram certa preocupação e ligeiramente maior que os 30,4% do mês anterior. O resultado está fortemente vinculado às elevadas taxas de juros, diz a Fecomércio.
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Você sabe o que motiva seu cliente a comprar?
“Olhe e veja, se estiver no telefone visualize mentalmente. Sinta e ouça seu cliente e irá identificar a melhor forma de vender para ele” (Sandro Ferrari)
Por que as pessoas compram? Porque tem necessidades e desejos.
Você pode comprar um carro por necessidade ou comprar uma Ferrari por desejo.
As pessoas compram produtos e serviços para sair da situação em que se encontram e ficar naquela situação que gostariam de estar, o estado desejado.
Existem fatores que influenciam diretamente no comportamento de compra e afetam a escolha do cliente. Fatores sociais, familiares, culturais, econômicos e psicológicos agem e interagem em conjunto para criar um composto que vai basear todo o processo decisório do cliente. Por este motivo você precisa estar atento a razão pela qual seu cliente compra seu produto ou serviço.
Perceber, e entender como o consumidor pensa e como toma determinadas atitudes é o desafio do vendedor. Mas sabemos que poucos conseguem ter os recursos necessários para esta análise. Na maioria das vezes o preço é o fator menos relevante para o fechamento de uma venda.
Fatores psicológicos influenciam a tomada de decisão de compra por determinadas marcas de produtos independentes de seu preço. O preço elevado, muitas vezes, acaba sendo o fator determinante que leva à aquisição de determinado produto, pois este produto traz satisfação do cliente e eleva sua autoestima.
A necessidade está ligada ao problema, enquanto que o desejo está ligado à solução. Ser um expert na sua linha de produtos ou serviços será um grande diferencial para demonstrar para o cliente o valor agregado presente na venda. Cada cliente é único e terá suas necessidades e desejos específicos.
No mundo em que vivemos é muito importante que as pessoas que desejam tornarem-se vendedores de excelência, saibam gerenciar seus pensamentos e emoções no momento da venda e tenham uma percepção apurada, bem como habilidades linguísticas, capazes de influenciar as pessoas de forma ética e respeitosa.