Exploração sexual de crianças e adolescentes: é preciso erradicar essa praga da sociedade

Por: Editorial

16/05/2024 - 06:05

 

O abuso e a exploração sexual de menores são atos de violência extrema, que infelizmente ainda são recorrentes em nossa sociedade. Estes atos são perpetrados por elementos que exploram vulnerabilidades, seja emocional, psicológica ou socioeconômica, para cometer crimes hediondos contra os mais indefesos.

É fundamental entender as raízes dessa mazela brasileira, que também contamina Jaraguá do Sul, para combatê-la efetivamente e com extremo rigor da lei. Muitas vezes, os abusadores têm histórico de violência ou abuso na própria infância, criando um ciclo vicioso de trauma e agressão. Outras vezes, a distorção do poder e a falta de empatia motivam tais crimes, refletindo falhas profundas na estrutura moral e ética do indivíduo. Para romper esse ciclo, é imprescindível a implementação de políticas públicas eficazes que envolvam educação, proteção e justiça.

A educação, começando nas escolas, deve incluir programas que ensinem as crianças sobre direitos próprios, reconhecimento de situações de risco e como buscar ajuda. Além disso, é crucial que os profissionais que trabalham diretamente com crianças e adolescentes sejam bem treinados para identificar sinais de abuso e agir prontamente. O fortalecimento da rede de proteção às crianças inclui não apenas a ação estatal, mas também o envolvimento da comunidade. O diálogo aberto em famílias, escolas, campanhas e entre vizinhos é essencial para criar um ambiente de vigilância ativa, onde os predadores não encontrem espaço para agir.

Consciente desse grave problema social, a Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), promove no próximo sábado (18), uma passeata pela região central da cidade. O movimento tem o propósito de chamar a atenção da comunidade, para o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Por isso, reforçamos o chamado para que toda a sociedade se mobilize. É dever de todos proteger nossas crianças e adolescentes, garantindo um futuro em que possam crescer livres de medo e violência. Somente assim poderemos esperar um progresso real e duradouro para nossa sociedade.

 

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