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Ex-rivais definham em SC – Claudio Prisco Paraíso

Foto: Divulgação

Por: Claudio Prisco Paraíso

22/02/2025 - 06:02

 

Durante vinte e quatro anos, PSDB e PT se alternaram no comando do país. As duas primeiras eleições vencidas pelo tucano Fernando Henrique Cardoso, embalado pelo Plano Real, foram nos anos 1990.
E as últimas quatro foram influenciadas diretamente por um personagem, Lula da Silva, que se elegeu na sequência de Fernando Henrique com dois mandatos e elegeu a sua pupila, candidata por ele escolhida, Dilma Rousseff. Ela sofreu impeachment no segundo mandato.
Esses dois partidos, no plano nacional, já tiveram grande relevância. O PT, de alguma maneira, ainda tem, diferentemente do PSDB, que literalmente está caindo pelas tabelas. Hoje diríamos que é o sexto, sétimo, oitavo partido do país.
E aqui em Santa Catarina? Por aqui, o PT nunca foi lá grandes coisas. Assim como o PSDB também não. Mas, os tucanos já tiveram um pouco mais de musculatura do que os petistas.

Batendo asas

Vale lembrar. O PSDB elegeu um senador, inicialmente, aliás, dois. Leonel Pavan, que depois veio a se eleger vice-governador na reeleição de Luiz Henrique da Silveira. O atual prefeito de Camboriú completou o mandato-tampão do exercício da administração estadual.

 

Ligação com LHS

Depois, Paulo Bauer se elegeu senador junto com o LHS. Naqueles dias, a batida era a mesma: sempre o PSDB avançando pelas mãos de Luiz Henrique.

 

Por um triz

Em 2014, Bauer não foi para o segundo turno contra Raimundo Colombo, que buscava a reeleição, por uma mixaria de votos.
E, se estivesse lá chegado, teria vencido a eleição, considerando a expressiva votação de Aécio Neves em Santa Catarina.

 

Ladeira abaixo

E hoje, qual é a realidade dessas duas siglas em solo catarinense? O PSDB elegeu umas duas dezenas de prefeitos. Tem dois deputados estaduais.

 

De volta

E agora ganhou uma federal com a investidura de Carmen Zanotto à frente da prefeitura de Lages. Diante disso, a primeira suplente da Federação PSDB-Cidadania, Geovania de Sá, assumiu o cargo na Câmara dos Deputados. Então, são três mandatos parlamentares e cerca de 20 prefeitos.

 

Melancolia

O partido definhando, desidratado, caindo pelas tabelas. Pelos lados do ninho tucano, não há disputa pelo comando da sigla. Diferentemente do PT, que teve um resultado ainda mais pífio do que os tucanos, em 2024, com a eleição de apenas sete prefeitos, em cidades de pequeno porte. Os petistas, contudo, têm um pouco mais de consistência parlamentar. São quatro deputados estaduais e dois federais.

 

Concorrência

Só que Décio Lima não terá vida fácil como tem Marcos Vieira no PSDB. O petista foi nomeado presidente do Sebrae nacional pelo amigo e compadre Lula da Silva. A instituição tem orçamento bilionário. Mas ele, Décio, não para em Santa Catarina. Quando não está no exterior, está viajando pelo país.

 

De lado

Resultado? O partido ficou largado, não se articulou para preparar candidaturas nas eleições do ano passado. Chegamos a 2025 e os petistas estão inquietos. Tanto é que dois deputados já se apresentaram como candidatos: Pedro Baldissera e Fabiano Da Luz, além de uma vereadora em Florianópolis.

 

Vai abdicar

Décio Lima vai para a disputa com esses três candidatos ou simplesmente vai aceitar o fato de que a oposição petista em Santa Catarina deseja desalojá-lo do comando partidário? A conferir.

 

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