Também acredito o que escrevo é um enorme clichê, mas não vou me conter: o bacana da vida é que ela muda de uma hora para outra. Quando menos se espera. Sem roteiro. Estale os dedos: sua vida acaba de mudar.
Algumas dessas transformações acontecem sem querer.
Andando pela rua, cantarolando uma daquelas músicas que viciam o ouvido, com as mãos nos bolsos, simplesmente damos de cara com alguma novidade cruzando o nosso caminho. Não precisamos fazer nenhum esforço.
Outras mudanças, no entanto, requerem algo a mais: uma dose de bom humor aqui, um olhar sensível ali. Um coração aberto, por que não? Transformar-se é uma característica inerente a todo ser humano. Somos
acostumados a transformações desde o dia em que nascemos.
Estamos em constante luta na evolução para sobreviver, já dizia Charles Darwin: “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais adaptáveis a mudanças”.
Hoje sou assim, amanhã sou assado e parafraseando Raul Seixas: “…eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Grandes pessoas aparecem e se vão. Suas histórias sempre têm algo a ensinar. E é por essas histórias é que nunca vou desistir: sempre se aprende algo novo, existe ensinamento. Num estalo de dedos, se vê o futuro. Ali brilhando, nítido.
Será que tudo foi um sonho ou uma realidade? Não sei. Entre sonhos e realidades, que o nosso país respire melhores dias com essa crise política sem fim. Dias atrás, falávamos: chegamos no fundo do poço. Mas com “novidades” vindas a cada dia, parece que esse fundo do poço não existe. (Essa frase é o clichê da política brasileira no momento).