A pedido do governador Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL) foi o principal articulador da mobilização de mandatários estaduais em auxílio ao Rio de Janeiro, após a operação policial que resultou em mais de 120 mortos no combate ao crime organizado, notadamente o Comando Vermelho, no Complexo do Alemão. O encontro ocorre na noite desta quinta-feira e serão definidos modelos de ação conjunta em apoio às forças de segurança fluminense. Mas por trás da força-tarefa, está o recado político. Os governadores, notadamente de direita, querem dar um sinal ao governo federal e à Câmara dos Deputados pela aprovação do projeto de lei que visa equiparar ao terrorismo os ataques de facções e milícias. O presidente Lula é contra e defende a PEC da Segurança Pública, que concentra o comando das ações em Brasília. Mas o que a sociedade espera mesmo das autoridades não é a troca de acusações, mas soluções concretas. Transformar operações em palco de disputa é desrespeitar as vítimas e perpetuar o caos. Porque, enquanto uns brigam por narrativas, quem paga o preço é o povo.
Crítica
Como gesto de apoio ao governo do RJ, o governador de SC sugeriu o envio de policiais daqui para ajudar no combate de lá. De pronto, um delegado da polícia civil aposentado, que prefere o anonimato, lembra que nosso efetivo não é tão grande assim e que estamos à porta do verão. Sem contar que as características geográficas cariocas exigem conhecimento prévio.
Tarifaço
A Fiesc voltou a comemorar a decisão do Senado norte-americano de barrar as tarifas adicionais de 450% sobre produtos, decretadas pelo governo Trump. Mas há uma ressalva: o projeto segue para a Câmara dos Deputados, onde o cenário é mais incerto, sobretudo diante de manobras legislativas que podem travar a votação. Ainda não é tempo para comemorações.
Alesc
A Comissão de Finanças e Tributação da Alesc parecer favorável ao projeto de lei do deputado Julio Garcia (PSD), que autoriza a criação de consórcios públicos intermunicipais de assistência e inclusão social em SC. O encaminhamento aconteceu na apresento nesta quarta-feira, no Expocentro Julio Tedesco, em Balneário Camboriú, no âmbito da Alesc Itinerante.
BR-101

Foto: Jeferson Baldo/Agência AL
Numa das sessões da Alesc Itinerante, o presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, criticou a Arteris e a ANTT pela falta de resolução dos problemas na BR-101. “Os congestionamentos causam um prejuízo anual de cerca de R$ 1 bi. São registrados 24 óbitos a cada 100 km em SC, sendo que no restante do Brasil esse número é de apenas 4 óbitos”.