As ameaças de morte ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, revelam um alarmante sinal de intolerância que transcende divergências partidárias e atinge o cerne da convivência democrática. O caso, desvendado pela Polícia Civil com apoio interestadual, expõe um ambiente em que o debate político deixa de ser confronto de ideias e se torna terreno fértil para o extremismo. Mensagens que sugerem “uso de faca” e “coquetéis molotov” não são apenas bravatas: são ataques diretos ao Estado de Direito e à vida humana. Quando opositores passam a enxergar o adversário como inimigo a ser eliminado, abre-se espaço para a barbárie e enfraquece-se a confiança nas instituições. A rapidez da investigação, com operação realizada em Benedito Novo e mais quatros cidades de SP e da PB, e a atuação coordenada entre polícias e Judiciário mostram que a lei funciona, mas é preciso ir além da repressão. É urgente resgatar o respeito às diferenças e o valor do diálogo. Sem isso, a política vira guerra, e a sociedade inteira paga o preço da violência que não distingue bandeiras.
Segurança
O governador Jorginho Mello considerou uma barbaridade a troca de mensagens que citam ataques contra ele e adiantou que não pretende reforçar a sua segurança pessoal. Jorginho esteve em Brasília nesta segunda-feira, onde participou de sessão no Senado que homenageou os 50 anos da Secretaria de Articulação Nacional (SAN) e os 30 anos da PGE na Capital Federal.
Portos
A deputada federal Daniela Reinehr (PL), vice-presidente da Comissão Especial sobre o Sistema Portuário, fez balanço positivo de participação na Missão Internacional Brasil Export 2025, em Paris, na última semana. Na agenda, ela mostrou a força de SC no cenário portuário, e fez visitas técnicas aos portos de Haropa (Le Havre) e Marselha, reconhecidos pela eficiência logística.
Décio Lima
Na posse do deputado estadual Fabiano da Luz como presidente estadual do PT, sábado, no Encontro Estadual do Partido, em Lages, o Partido dos Trabalhadores definiu, por unanimidade, que Décio Lima será a referência para a disputa majoritária em 2026. O evento reuniu mais de 600 pessoas com lideranças petistas e de outros partidos e movimentos sociais e sindicais.
Homenagens
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A sessão especial que celebrou os 50 anos da Secretaria de Articulação Nacional de SC (SAN) e os 30 anos da Procuradoria Especial do Estado em Brasília, realizada no Senado, contou com a participação das principais lideranças catarinenses. O Hino Nacional e o de Santa Catarina foram interpretados pela cantora Bia Barros, acompanhada pela Camerata Florianópolis.