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Erros e consequências – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

09/05/2023 - 06:05

 

Pensar antes de falar sempre foi uma virtude, os sensatos, os equilibrados e até mesmo os medrosos fazem isso, pensam antes de falar. Sabemos que depois de lançada a flecha é impossível trazê-la de volta. Com as palavras a mesma coisa. Anda repercutindo muito, tanto na área esportiva quanto fora das quadras, uma frase dita por um conhecido atleta. O sujeito levantou a hipótese de um tiro na cara de uma pessoa muitíssimo conhecida. Deu um rebu. Daria de qualquer jeito, mais ainda em se tratando de um sujeito conhecido no esporte e o outro no mundo político… Punido severamente, o autor da frase foi defendido por muitos sob o argumento de que ele falou como cidadão e não como desportista, onde ele foi mais fundamente punido. Aí é que está, vivo dizendo que nós somos nós e nossas circunstâncias. Quando abrimos a boca ou chutamos uma lata no meio da rua somos nós, nossa família, a empresa onde trabalhamos, o time em que jogamos, a igreja de que fazemos parte, o partido a que somos filiamos, somos tudo e todos dos que, por uma razão ou outra, nos vinculamos. Quando um médico abre a boca e emite um juízo de valor, tudo o que ele disser vai ser atirado sobre os médicos de modo geral. Queiram ou não. É assim a vida social e não vai mudar. Quem pensa antes de falar dificilmente vai ter do que se arrepender. Não vamos longe, quantos políticos lacaios andam por aí desprestigiados, jogados na latrina por suas bocas descontroladas? Será que não pensaram antes de falar? As cabeças embotadas não seguraram o freio. Vão pagar, estão pagando… Vale para todos nós, sempre. Dizer desaforos numa briga caseira para a mulher, para o marido, para os filhos, para a mãe Joana vai ter consequências. Então, fique claro – e no caso desse atleta – sem essa de dizer que as palavras odiosas e assustadoras foram ditas pelo cidadão, não pelo atleta. Cidadão e atleta são dois em um, como qualquer um de nós, somos nós e nossas circunstâncias, isto é, nós e todos os que de um modo ou de outro nos fazem sombra, ou nós a eles… Um dia vão inventar zíperes para as bocas. Mas, aposto, vão encalhar nas prateleiras…

TROUXAS

Se os “espertos” assistissem aos programas de jornalismo policial nas tevês talvez não caíssem tanto em furadas… Acabei de ver mais uma história, de um idiota em São Paulo que conheceu duas mulheres – duas – num aplicativo e marcou encontro num hotel com elas. O idiota foi saqueado, surrado, mas teve a sorte de sair vivo. Que idiota, como todos os que namoram por aplicativos, parvos. Perco meu tempo, eles são maioria…

POBREZA

O cara é muito conhecido, é desses que não abrem mão de aparecer. Um padre. Você o conhece. Manchete: – “Padre… tem investimento milionário e vive em mansão luxuosa”. E o site Metrópoles deu detalhes da riqueza do tal “religioso”. Esperem um pouco, cansei de ouvir sobre o “voto de pobreza” que padres fazem no momento da ordenação, como se explica essa riqueza do “beato”? Burro sou eu.

FALTA DIZER

O guri é mal-educado e ponto final, sem gracejos ternos. É isso o que diriam os pacóvios se o guri fosse um dos nossos, mas ele é o Louis, filho de William e Kate, da realeza britânica. O guri bota a língua, faz figa, gesticula furiosamente e os idiotas acham-no bonitinho. Mas ele pode ser “educado” em poucos minutos, ô, se pode…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.