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Errar é humano – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

30/04/2025 - 08:04

Dizem que “quem não deve, não teme”. Claro que é preciso entender a frase, o que é dever? Tanto pode ser uma conta atrasada quanto um comportamento moral que deixa a desejar. Podemos dever muita coisa na vida, mas os deveres de ordem moral são os piores. Se uma pessoa comete um erro tentando fazer o seu melhor, não errou. Não o erro convencional, cometeu um erro naturalmente humano, afinal, já foi dito que errar é humano… A propósito, lembro-me de um trecho do hino do Rio Grande do Sul, aprendi no Colégio Nossa Senhora do Rosário, que diz, certa altura, que – “Não basta para ser livre/ ser forte, aguerrido e bravo/ Povo que não tem virtude/ acaba por ser escravo…”. Entendamos, antes de tudo, que ser escravo não é necessariamente ter um escravagista a nos tolher a liberdade, é ser escrava a pessoa dela mesma, de sua consciência, de sua liberdade moral. Quando fazemos algo de errado, mesmo que ninguém fique sabendo, esse erro nos incomoda por dentro. A pessoa tem que ser muito safada para errar e sair assobiando… Quando nos regemos na vida pela cartilha da educação moral e cívica nunca vamos nos perder na estrada nem parar numa delegacia, talvez mesmo nem venhamos a saber como se escreve a palavra divórcio… Quem não deve não teme. E será que é tão difícil assim não errar? Errar todos erramos, mas é bom enfatizar que há erros e erros na vida. Um erro “intencional” não é erro, é sem-vergonhice. Será que um marido, um cara casado, não sabe que está “errando”, sendo safado, ao trair a esposa que ficou em casa? Falar mal de uma pessoa que não nos fez nada de ruim, simplesmente porque ela tem mais dinheiro ou um nome mais rútilo na vida será correto? Nós sabemos o que estamos fazendo, mesmo que nunca tenhamos entrado numa escola. Os valores de ordem moral fazem parte natural, instintiva, dos seres humanos. Já disse aborrecidas vezes que uma criança de três anos sabe muito bem o que está fazendo quando está diante de outra criança da mesma idade, sabe sim. Perdoar faz parte do nosso jogo social? Faz, porém que fiquemos sabendo dos nossos erros e não tentemos passar por anjinhos. Não temos nada de anjinhos. Ué!

GLOBO

A Globo é a única tevê que continua sendo a mesma, nunca foi vendida, nunca trocou de nome e nunca saiu dos trilhos de dizer a verdade, sem vieses torpes. Agora, por estes dias de celebração dos 60 anos da Globo, ficamos a saber da safadeza de vagabundos golpistas que na década de 60 impunham o que eles queriam na programação de notícias. Era o que eles queriam ou fechariam a emissora. Canalhas. A maioria hoje arde no inferno, alguns ainda estão na fila…

VOZ

Voz vende, voz persuade… Depende da voz. Uma pesquisa feita pela Audacy – empresa de radiodifusão americana, da Filadélfia, descobriu o óbvio: “A voz do comunicador de rádio continua sendo diferencial estratégico para marcas no rádio”. Quem não sabe? Mas hoje é tudo gravação, padronizações, ruídos, barulhos. O comum hoje é voz de qualquer tipo, sem confiabilidade, ou voz de criança, de mocinha ainda nas fraldas da vida. Off…

FALTA DIZER

Nossos índices de aproveitamento escolar cada vez mais descem… Pudera. Crianças e adolescentes voltam da escola e simplesmente jogam a mochila num canto, estudar em casa, que é indispensável, nem pensar. E os papais? Pais não, omissos, isso sim. Frutos não caem longe do pé… Sem chiados!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.