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Jaraguá sedia encontro do CREA
O CREA-SC promove nesta segunda-feira (9), em Jaraguá do Sul, o encontro regional preparatório ao 12º CEP – Congresso Estadual dos Profissionais. No total, serão 22 encontros regionais em todo o estado com o objetivo de relacionar propostas e eleger delegados regionais. O evento será na Inspetoria do CREA, na Rua Felipe Schmidt, 190, das 18h30 às 21h45. A finalidade do evento é discutir e propor políticas e estratégias, visando à participação dos profissionais no desenvolvimento e integração com a sociedade.
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Metalúrgicos realizam Festival de Prêmios
Neste sábado ocorre o Festival de Prêmios promovido há 15 anos pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Jaraguá do Sul, a partir das 14 horas, na Arena Jaraguá. O evento é exclusivo para trabalhadores associados e as cartelas são gratuitas. São mais de 60 prêmios, entre eles, cinco motos 150 cilindradas, eletrodomésticos e dinheiro. No transcorrer do evento haverá algumas “surpresas” e atividades para as crianças.
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Paraísos fiscais
O Brasil foi o quinto país que mais enviou recursos para paraísos fiscais como Ilhas Virgens e Ilhas Cayman entre 2010 e 2014, totalizando US$ 23 bilhões, segundo estudo divulgado da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Entre 2010 e 2014, Hong Kong liderou o envio de recursos, com 33% do total, seguido por Estados Unidos (21%) e Rússia (17%).
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Sucessões empresariais familiares de sucesso é tema de palestra na Acijs
Na próxima segunda-feira, na plenária semanal da ACIJS, o empresário Emílio Da Silva Neto, cofundador da Arco-Íris Alimentos - que recentemente concluiu Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC, com um período sabático na University of Applied Sciences – Hochschule RheinMain (Alemanha) - irá apresentar o resumo dos resultados de sua pesquisa sobre “Sucedidos e o sucessores em sucessões empresariais familiares de sucesso”. No Brasil, atualmente, 90% das empresas tem gestão familiar. Durante o seu Doutorado, o empresário desenvolveu um estudo de campo, com entrevistas com empresários como Eggon e Décio da Silva (WEG), Vicente e Giuliano Donini (Marisol), Dietrich e Monika Hufenüssler (Duas Rodas), e Wandér e Guilherme Weege (Malwee). Emílio conclui que na ‘passagem de bastão’ entre gerações, o sucesso na transmissão do poder está intimamente ligado ao eficaz compartilhamento do conhecimento, em particular, o tácito, entre os envolvidos. A plenária Acijs-Apevi começa às 18 horas.
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Desafio que é de todos
Diante do quadro econômico do Brasil, que se agrava a cada dia em função da crise política e da falta de perspectivas para a retomada do crescimento a curto prazo, todos os setores da sociedade vivem momentos de grande aflição.
Sem a movimentação de recursos que faz girar a economia, perde toda a sociedade. O desaquecimento dos negócios afeta empresários, que não conseguem dar vazão à produção, e a população de maneira geral que não consegue consumir. Indústria parada representa desemprego, comprometendo ainda mais as condições da classe trabalhadora.
Sem uma posição urgente por parte do governo quanto à implementação de medidas que tragam o reaquecimento econômico, a situação assume parâmetros a cada dia mais preocupantes. O País parece engessado até que se tenha solução concreta para os atuais problemas políticos.
É verdade que o Brasil precisa de um choque administrativo, com medidas que tragam incremento de receita e reativem a capacidade de compra da população, que gerem demanda ao que a indústria produz e com isso o ciclo econômico volte a se movimentar.
Mesmo com a possibilidade de mudança de comando, entretanto, a retomada do crescimento não virá da noite para o dia. A recuperação da credibilidade internacional traz a volta da confiança de investidores, ao lado do equilíbrio do câmbio e do resgate do poder de compra da população aliado ao controle da inflação, representam um caminho a ser reconstruído.
É um efeito em cascata positivo que requer o compromisso de todos os agentes, do poder público à população.
Mas, se o comércio é elo importante neste contexto, porque afinal é o setor que dá vazão ao que a indústria produz, como se manter até que a engrenagem volte a funcionar? Capacidade de superação e criatividade nos parece ser duas indicações mais do que oportunas. Com limitação de recursos circulando o varejo precisa mais do que nunca ter a capacidade de atrair e reter clientes.
Neste contexto, vale fixar a ideia de que o consumidor também tem uma participação decisiva em favor da sustentabilidade da sua cidade e região. Na medida em que prioriza suas compras no comércio local, ainda que eventualmente em escala menor, está contribuindo para que os recursos fiquem na sua cidade, gerando arrecadação e movimentando a economia.
No cenário atual, priorizar as compras na região onde mora representa, acima de tudo, um exercício de responsabilidade social. Não somos uma ilha, mas certamente, podemos nos ajudar mutuamente se estivermos juntos na superação de desafios comuns.